6º
DOMINGO DA PÁSCOA - ANO A - 25/05/2014
Dando
continuidade ao discurso de Jesus na última ceia descrito pelo evangelista
João, escutaremos as palavras do mestre para acalentar os corações perturbados
de seus seguidores. Sua partida não é um fim de uma bela caminhada que acabou
tendo sua vida encerrada pelo escândalo da cruz; tudo estava sendo conduzido
por Deus e para Deus. Por isso, as palavras de hoje acalentaram os corações dos
discípulos de ontem, como também servirão de força e estímulo para nós, os
discípulos de hoje. Nas palavras de Jesus, já começamos a perceber uma nova
etapa do projeto amoroso de Deus para a humanidade: o tempo onde o Filho
deixará este mundo fisicamente, para iniciar a ação do Pai e do Filho, pelo
Espírito Santo. É o Espírito da Verdade, o outro defensor, que nos fala o
evangelho. A ausência física de Jesus deixa os discípulos inseguros, pois os
mesmos entendem que com sua ausência a missão chegou ao seu final. De fato,
este é um modo bem limitado de se entender o alcance da vida e missão de Jesus.
A ação do Espírito da Verdade será a de conduzir os discípulos a uma visão mais ampla de sua missão. Dirá Jesus: “Mas vós me vereis, porque eu vivo e vós vivereis.” (João 14,19) O ver a Jesus após a cruz, o que o mundo não é capaz de fazer, significa acreditar na sua presença atuante e transformadora conduzindo a missão; só os que têm olhos de ressuscitados são capazes de vê-lo! Assim compreendemos porque no domingo passado Jesus falava de nossa capacidade em realizar obras maiores do que as feitas por ele. É a missão que se estende para além do tempo e do espaço, é o Espírito que leva à comunhão do amor, para uma plena e frutuosa vivência dos mandamentos. Tudo isso sendo vivido a partir da dinâmica da comunhão: do Filho com o Pai, e do Filho com a humanidade. Não podemos entender a ação do Espírito sem falar de comunhão.
A ação do Espírito da Verdade será a de conduzir os discípulos a uma visão mais ampla de sua missão. Dirá Jesus: “Mas vós me vereis, porque eu vivo e vós vivereis.” (João 14,19) O ver a Jesus após a cruz, o que o mundo não é capaz de fazer, significa acreditar na sua presença atuante e transformadora conduzindo a missão; só os que têm olhos de ressuscitados são capazes de vê-lo! Assim compreendemos porque no domingo passado Jesus falava de nossa capacidade em realizar obras maiores do que as feitas por ele. É a missão que se estende para além do tempo e do espaço, é o Espírito que leva à comunhão do amor, para uma plena e frutuosa vivência dos mandamentos. Tudo isso sendo vivido a partir da dinâmica da comunhão: do Filho com o Pai, e do Filho com a humanidade. Não podemos entender a ação do Espírito sem falar de comunhão.
E
conduzido pelo Espírito, Filipe chegará até a Samaria, cidade desprezada pelos
judeus. A acolhida, o seguimento e os milagres realizados ali, são sinais de
que o Espírito Santo conduz a ação da igreja para além dos limites que lhes
davam segurança. É a saída da zona de conforto! A abertura para a compreensão
de que a missão de Jesus ultrapassa o tempo e o espaço, leva-nos também à
compreensão da amplitude dessa mesma missão para além dos limites culturais e
raciais. As multidões o seguiam com atenção e todos unânimes o escutavam, pois
Filipe anuncia a Jesus, o que era confirmado por seus sinais e prodígios:
possessos, cegos, paralíticos, aleijados, grande era a alegria naquela cidade.
Estes são sinais que confirmam na missão a universalidade do amor de Deus. Nas
palavras do salmista compreendemos este linguajar universal de Deus: “Como são
grandes vossas obras! Toda a terra vos adore com respeito e proclame o louvor
de vosso nome! Vinde ver todas as obras do Senhor: seus prodígios estupendos
entre os homens!” (Salmo 65).
Peçamos
neste domingo, a graça de testemunhar ao mundo o quanto a amor de Deus não tem
limites, por meio de nosso bom procedimento. Não existe meio mais eficaz de se
testemunhar a razão de nossa esperança do que através de nosso bom
comportamento; fazer o bem quando recebemos o mal, perdoar quando somos
ofendidos, amar quando somos odiados. “Se em alguma coisa fordes difamados,
ficarão com vergonha aqueles que ultrajam o vosso bom procedimento em Cristo”.
(I Pedro 3,16). Transformados na “nova vida pelo Espírito”, falaremos de Deus
ao mundo por meio de nossas boas obras.Que as Palavras do Santo Evangelho vos guardem para a vida eterna. Amém.
Padre Everaldo Santos Araújo
Pároco da Paróquia Santa Terezinha
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