“Sabendo da força da arte sacra
maranhense e humildemente contando com o auxílio do Espírito Santo, o
verdadeiro e único iconógrafo, eu, consagrado da Comunidade Católica Shalom e
portador do dom artístico dado por Deus, apresento nesta exposição minhas experiências
oracionais na busca do Outro e desejoso de comunicá-Lo”,
explica Adonias, que já teve suas criações conhecidas em diversas exposições
individuais e coletivas no Estado.
De
acordo com Adonias, uma das modalidades da arte sacra mais cara à Igreja e
misticamente apaixonante é, sem dúvida, a iconografia, “chegada até nós
inicialmente nos séculos III e IV, onde era centrada no Cristo de forma visível
ou simbólica, prosseguindo pelo Concílio de Éfeso, onde desabrochou a
iconografia Mariana e dos Santos, continuando seu curso histórico e itinerário
espiritual e chegando aos nossos dias”.
A
palavra ícone vem do grego eikón que significa imagem. São representações de
Jesus Cristo, cenas de Sua vida, da Virgem e dos Santos venerados pela Igreja.
Ele pode ser realizado de várias maneiras: escrito sobre madeira; como afresco
sobre paredes; mosaicos; ilustrações de pergaminhos ou livros, ou ainda escrito
em tecidos, chamados panô.
“Entretanto,
qualquer que seja a técnica em que o ícone é realizado, não podemos nos referir
a ele como sendo simplesmente uma obra de arte, pois seu objetivo ímpar é
transportar-nos para uma experiência espiritual. Este, depois de abençoado é um
sacramental, isto é, um sinal da graça, eficaz em virtude dos poderes e da
oração da Igreja. É testemunha de respeito e veneração, não adoração, que é
devida unicamente a Deus. Aquilo que o Evangelho comunica com palavras, o ícone
anuncia com cores e no-lo torna presente”, enfatiza Adonias JúnNior.
Oração
e expressão acontecem na construção do trabalho artístico do artista Adonias
JúnNior, “gerando uma constelação de encontros com o Outro, os outros e eu
mantendo possíveis relações do homem com o Antigo e sempre Novo, tão procurado
fora e sempre dentro achado. Com esses frutos de técnicas balzaquianamente
novas e aroma de eternidade, vos deixo ‘Lumen:
O alvorecer do Outro’”.
Além
dos trabalhos de Adonias JúnNior, a abertura da exposição contará com numero de
balet, uma performance baseada em poesia de autoria do artista além de música
ao vivo. A entrada é gratuita.
Exposição
Individual “LUMEN: O alvorecer do Outro”,
do artista plástico Adonias JúnNior
Abertura: 08/05, às 19h
Atrações: número de balet; performance baseada em poesia de autoria de Adonias JúnNior; voz e violão
Período da exposição: 09/05 a 07/06/2014; segunda a sábado, das 9h às 18h30
Local: Galeria do Trapiche, em frente ao Terminal de Integração da Praia Grande
Abertura: 08/05, às 19h
Atrações: número de balet; performance baseada em poesia de autoria de Adonias JúnNior; voz e violão
Período da exposição: 09/05 a 07/06/2014; segunda a sábado, das 9h às 18h30
Local: Galeria do Trapiche, em frente ao Terminal de Integração da Praia Grande
Nenhum comentário:
Postar um comentário