segunda-feira, 30 de junho de 2014

Mês Missionário da Pastoral do Dízimo da Paróquia Santa Terezinha – 2014

A Pastoral do Dízimo da Paróquia Santa Terezinha, Filipinho, realizará nos dias 30/06 a 27/07 o MÊS MISSIONÁRIO DA PASTORAL DO DÍZIMO.
Tema:  "DÍZIMO, EXPRESSÃO DE UMA IGREJA QUE SE RENOVA".
Subtema:  "SOU CRISTÃO, SOU CATÓLICO, SOU DIZIMISTA?
Serão realizadas visitas aos moradores das comunidades que fazem parte da Paróquia e Celebrações Eucarísticas encerrando as visitas.
Para isso a Pastoral conta com a colaboração de todos, dos agentes da pastoral, dos paroquianos que serão visitados e demais dizimistas. Pedimos que os acolham e os ouçam. Será um importante momento para a nossa Paróquia.
PROGRAMAÇÃO:
30/06 a 04/07- Visita missionária aos moradores do Outeiro da Cruz.
05/07/2014 - Missa na Comunidade Nossa Senhora da Vitória, Outeiro da Cruz, às 19h30.
30/06 a 04/07 - Visita missionária aos moradores do Coroado.
06/07/2014 - Missa na Comunidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Coroado, às 10h.
30/06 a 04/07 - Visita missionária aos moradores do Barés.
06/07 - Missa na Comunidade Santo Antônio, Barés, às 19h.
07 à 11/07 - Visita missionária aos moradores da Redenção.
13/07 - Missa na Comunidade Nossa Senhora de Fátima, Redenção, às 07h.
14 à 18/07 - Visita missionária aos moradores do Filipinho e Sítio Leal.
20/07 - Missa na Comunidade Santa Terezinha (Matriz), Filipinho, às 08h.
21 à 25/07 - Visita missionária aos moradores do Sacavém.

27/07 - Missa na Comunidade Nossa Senhora da Penha, Sacavém, às 17h.

domingo, 29 de junho de 2014

REFLEXÃO DOMINICAL - SOLENIDADE DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO


SOLENIDADE DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO - ANO A - 29/06/2014
Celebramos neste domingo, a Solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo. Os dois são conhecidos como as Colunas da Igreja, as Pedras Fundamentais da fé cristã. Não que os dois tenham tido a pretensão de serem as pedras onde a Igreja está edificada, mas por meio do testemunho de suas vidas mostraram ser o Senhor Jesus a rocha inabalável onde colocaram suas esperanças. Na verdade, celebrar neste dia a vida destes dois santos escolhidos de Deus é fazer memória de duas dimensões fundamentais de nossa Igreja: a dimensão da proclamação da verdadeira fé e a missão de anunciar e viver esta mesma fé. Dois homens tão diferentes, mas ao mesmo tempo marcados e unidos pelo mesmo amor a Jesus Cristo. Vejamos como cada um deles nos ajudam a compreender essas duas dimensões de nossa Igreja, pois celebrar São Pedro e São Paulo é celebrar a própria Igreja fundada sobre o alicerce dos apóstolos.
Pedro, junto aos outros discípulos, responde ao questionamento de Jesus com a maior de todas as proclamações de fé do evangelho de Mateus: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. Tantas eram as concepções com relação à pessoa de Jesus e em meio a elas, com segurança, ele proclama a que dará segurança verdadeira a toda a comunidade eclesial. Pedro assim o faz não pela força humana, mas por meio da revelação do próprio Deus; torna-se pedra porque descobriu onde alicerçar o sentido de sua vida. Chama atenção neste episódio do evangelho, como a fé proclamada pelo apóstolo está intimamente associada ao ser pedra, ao construir, ao vencer as forças do inferno, ao ligar e desligar e primeiramente ao ser feliz, “feliz és tu Simão”. Não podemos nunca separar a fé que professamos das responsabilidades que dela proclamam.
“Levanta-te depressa!” Somente uma fé viva, que nasce do coração do Pai é capaz de acreditar nessas palavras. A prisão na qual estava preso, por mandato de Herodes, era grandiosamente segura: duas guardas e um portão de ferro; preso entre dois soldados e amarrado a algemas, tendo também seguranças na porta da cadeia. Como escapar de tão segura prisão? Para os que confiam unicamente nas forças humanas, poderiam prontamente dizer que esta é uma missão impossível. Mas como sabemos, “para Deus nada é impossível”. Sua fé o faz agir na certeza de que o poder do inferno nunca irá prevalecer sobre a Igreja; e ele é Igreja, está em comunhão com Ela, pois “enquanto Pedro era mantido na prisão, a Igreja rezava continuamente a Deus por ele”. Somente por meio de uma fé viva e verdadeira, poderemos contemplar o impossível de Deus em nossas vidas que nasce de sua ação em comunhão com a docilidade de espírito do coração humano. O tocar o ombro é de Deus, pra mostrar que está ao nosso lado, o levantar-se é nosso.
Paulo é o apóstolo da missão, fundador e animador de comunidades. Em seu testemunho como coluna, vemos a dimensão da Igreja missionária que vai aos quatro cantos da terra levando a Palavra de Deus. Assim ele mesmo diz na segunda leitura de hoje: “Mas o Senhor esteve a meu lado e me deu forças, ele fez com que a mensagem fosse anunciada por mim integralmente”. Ele como missionário leva em seu coração uma esperança que lhe dá a certeza de ter combatido um bom combati e ter para si reservado a coroa da justiça. O que chama atenção na vida deste apóstolo, como também na de Pedro, é que ambos tiveram em suas vidas um encontro transformador com Jesus, cada um a seu modo. Paulo descobre sua profunda cegueira no caminho de Damasco, acolhendo para sempre em sua vida a luz do Cristo Ressuscitado, a luz da fé que guiará a sua missão como apóstolo dos gentios. Mesmo estando associado a seu apostolado a missão, sempre é bom lembrar nele não houve nenhuma separação entre a fé e a missão. O que ele anuncia é fruto do encontro com Cristo de onde brotou a sua fé. Não foram poucas as vezes em que Paulo, pela sua fé e esperança, nos Atos dos Apóstolos experimentou a ação do poder de Deus o libertando dos poderes do inferno.

Que o testemunho e a intercessão de tão grandes testemunhas, nos ajude a vivenciar em nossas comunidades duas importantes realidades que os seus exemplos nos trazem: o respeito à riqueza da diversidade e a construção da comunhão eclesial. Que belo testemunho seremos para o mundo se soubermos vivenciá-los! Da solenidade de hoje, devemos sair com esta grande certeza: nenhuma corrente, tribulação, perseguição ou mal que nos queira afastar do amor de Cristo é capaz de se sobrepor ao seu poder. Levemos em nossos corações esta certeza como fruto da solenidade que hoje celebramos. Que o nosso Bom Deus abençoe copiosamente a todos, não nos esquecendo de ajudar com a nossa oferta para a COLETA DO ÓBOLO DE SÃO PEDRO, realizada em todas as Igrejas Católicas espalhadas pelo mundo.
Fraternalmente, 
Padre Everaldo Araújo - Paróquia Santa Terezinha

segunda-feira, 23 de junho de 2014

AGENDA PAROQUIAL - 23 a 29/06

PARÓQUIA SANTA TEREZINHA
AGENDA PAROQUIAL
23 a 29/06/2014


Dias 23 a 26: Tríduo do Sagrado Coração de Jesus no Coroado.
Dias 24 a 26: 16h - Tríduo do Sagrado Coração de Jesus no Barés.
Dias 24 a 27: Tríduo do Sagrado Coração de Jesus na Matriz.
Dia 24: 19h30 - Reunião Paroquial da Pastoral Familiar no Coroado.
Dia 26: 6h30 - Missa de Encerramento do Tríduo do Sagrado Coração de Jesus no Coroado.
Dia 26: 19h30 - Reunião em Preparação dos 10 anos da Paróquia Santa Terezinha.
Dia 27: 8h - Missa de Renovação da Consagração das Irmãs Farina aos Sagrados Corações, na Matriz.
Dia 27: 17h30 - Missa Paroquial do Sagrado Coração de Jesus. (16h30 Adoração ao Santíssimo).
Dia 27: 19h - Arraial da Comunidade do Coroado
Dia 28: 10h - Reunião Paroquial com os Representantes dos Grupos de Jovens na Matriz.
Dia 28: 19h - Arraial da Comunidade Nossa Senhora Penha no Sacavém.
Dia 29: COLETA ÓBOLO DE SÃO PEDRO.

domingo, 22 de junho de 2014

REFLEXÃO DOMINICAL - 12º DOMINGO DO TEMPO COMUM

12º DOMINGO DO TEMPO COMUM
“MISSÃO É ANTES TUDO, GRAÇA E DOM DE DEUS”
Este trecho do Evangelho de Mateus é conhecido como discurso missionário, quando Jesus passa aos discípulos as recomendações que devem orientar a ação dos missionários do Reino. Ao percorrer cidades e povoados, proclamando a Boa Nova do Reino de Deus e ao ver a multidão, Jesus sente compaixão; a missão surge da compaixão de seu coração de diante de um povo que precisa ser liberto. Com isso, envia os doze com as orientações que tem seu início com estas palavras: “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para sua colheita”. O Senhor envia para missão, mas antes de enviar coloca o pedido como condição primária e indispensável, pois a missão é antes de tudo graça e dom de Deus.
A missão de anunciar o Reino, e libertar, em nome deste mesmo Reino não é fácil. Muitas dificuldades poderão levar os discípulos ao desânimo, por isso, nestes oito versículos, Jesus diz por três vezes: “Não tenhais medo!” Sendo assim, procura levar os discípulos a uma profunda confiança Naquele que os está enviando, fazendo com que não busquem na força humana a razão e sentido de sua missão. São palavras de conforto, pois muitos desanimam por achar que, por estarem servindo ao Senhor na missão estão imunes às dificuldades e perseguições. O ‘não tenhais medo’ dito por Jesus conduz o coração dos enviados ao essencial da confiança na misa1aqsão. Somos enviados a todos. Diante de todos os desafios da missão hoje o Senhor continua a nos dizer: Não tenhais medo!
Tudo o que podemos compreender como força e sentido da vida, quando falamos em relações humanas é tirado da vida do profeta Jeremias em meio a tantas perseguições: os homens e os amigos o caluniam, procurando encontrar alguma falha em suas ações. Ser perseguido pelos inimigos talvez não nos cause tamanha estranheza, mas sofrer calunia dos que temos por amigos, isso nos faz sofrer muito. “Ó Senhor dos exércitos, que provas os homens e vês os sentimentos do coração”, ressalta o profeta, mostrando o quanto essas situações nos ajudam a descobrir o essencial de nossa vida. A certeza de que o Senhor está ao seu lado lhe dá força e faz brotar de seus lábios louvores de agradecimento a Deus. Precisamos urgentemente rogar aos céus que nos conceda este “zelo abrasador” que todo missionário e profeta devem possuir. Abrasados por este zelo seremos capazes de vencer os grandes desafios da missão.
Este é um zelo que nos impele até mesmo a louvar o Senhor em meio às tribulações, como o salmista, homem de zelo e abrasado pelo amor de Deus, que não vê o desprezo dos amigos e familiares como maldição. Ele chama este tempo de “tempo favorável”. É alguém que continuamente procura o Senhor, o que lhe da certeza no caminho. O coração dos que confiam plenamente em Deus renova-se continuamente, mesmo em meio às provações e perseguições. Os que são enviados em missão devem sempre reconhecer que a obra não é dos operários, mas de quem os envia e por isso, a confiança na graça deve ser constante. Não confiamos na lei, mas na graça, no “dom gratuito concedido através de um só homem, Jesus Cristo, que se derramou em abundância sobre todos”. Sejamos, portanto anunciadores da graça e do amor de Deus aos quatro cantos desse mundo.
Fraternalmente,
Padre Everaldo Araújo

Pároco da Paróquia Santa Terezinha 

quinta-feira, 19 de junho de 2014

SOLENIDADE DE CORPUS CHRISTI

SOLENIDADE DE CORPUS CHRISTI
DOM QUE NOS LEVA À COMUNHÃO

“Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo”. Após a multiplicação dos pães, Jesus profere este discurso sobre o pão da vida. Pão descido do céu, enviado do Pai, para dar vida ao mundo. É o alimento que dá a verdadeira vida aos que dele tomam. Ao escutarmos essas palavras de Jesus, naturalmente somos levados a pensar na presença do mesmo no Sacramento da Eucaristia. Descer do céu, ao ser enviado por Deus, para dar vida ao mundo, também nos conduz ao convite que a Eucaristia nos faz. Ao recebermos o Corpo e Sangue de Cristo na Eucaristia, descobrimos por este alimento verdadeiro, que a vida plena tem sentido quando ela é doada para gerar vida. O dom que recebemos de Deus transforma-se em dom aos outros. Não existe vivência da Eucaristia que nos leve ao isolamento. Toda Eucaristia nos impulsiona aos outros, à doação, a fazer com que o mundo encha-se de vida. Pela Eucaristia, aprendemos constantemente que a verdadeira vida, a vida plena de sentido, é a vida que se reconhece como dom e por isso, se doa. Este é o alimento verdadeiro, pois muitos outros alimentos nos são apresentados pelas estradas da vida.
Moisés, nos apresenta, na primeira leitura, os quarenta anos do povo no deserto como tempo de descobrir a caminhada da vida como dom de Deus. Por duas vezes, ele convida o povo a fazer memória e não esquecer este tempo. Tempo de humilhação, de necessidades, mas também de descobertas sobre o que ter de fato no coração, como essencial na vida. A caminhada no deserto conduz à vida pela liberdade, pois o tempo de escravidão no Egito deixou resquícios no coração do povo que poderiam atrapalhar a implantação do projeto de Deus na terra da promissão. O Senhor nunca deixa de nos conduzir, mas sua pedagogia nos leva ao amadurecimento e fortalecimento na fé. Na falta, na necessidade, descobrimos o essencial da caminhada e este essencial passa pela compreensão da vida como um dom, pois o Senhor os alimentou “com o maná que nem tu nem teus pais conhecíeis, para te mostrar que nem só de pão vive o homem, mas de toda palavra que sai da boca do Senhor”. Não é a necessidade em si que nos faz descobrir o verdadeiro sentido da vida, mas quando descobrimos nestes momentos o quanto a graça de Deus nos auxilia, pois “Foi ele que fez jorrar água para ti da pedra duríssima e te alimentou no deserto com maná, que teus pais não conheciam”. O Senhor nos liberta, nos conduz, nos sustenta, no memorial da Eucaristia atualizamos sempre esta certeza.
O canto do salmista, nos leva à dimensão de ação de graças da vida. Toda a vida é um dom, e o que celebramos na Eucaristia é a vida de Deus em nossas vidas, em nosso caminhar. O salmista convida ao louvor pela paz, pela benção, pela segurança, pelo cuidado, e acima de tudo pela instrução proveniente da palavra e preceitos. Quais os louvores apresentados a Deus, quando com ele nos encontramos na Eucaristia? Pelas palavras do salmo, vislumbramos um olhar capaz de ver toda a realidade como sacramento da bondade de Deus. Este também é um dos dons que recebemos por meio da presença real na Eucaristia: por meio da Ação de Graça, ver o mundo e a vida como uma graça. Isto por que, ninguém que se sente agraciado, fecha-se em si mesmo. O reconhecimento de um dom recebido leva-nos a doação do que somos.
Celebrar a vida como dom, conduz-nos naturalmente a compreensão da vida como comunhão. Comunhão com Jesus, em seu pão partilhado e cálice abençoado, e com os irmãos e irmãs. Por meio desta comunhão, compreendemos melhor o sentido de nosso ser igreja. “A Eucaristia nos faz igreja” é o tema proposta este ano para a Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo por nossa Arquidiocese. Pois como vimos nos Textos Sagrados, o reconhecimento do dom recebido não nos leva ao isolamento, mas à comunhão, à partilha da vida e dos dons e assim formamos a igreja. O dom que nos leva à comunhão!
Que as palavras do Santo Evangelho nos guarde para a vida eterna. Assim seja.
Fraternalmente,

Padre Everaldo Santos Araújo - Pároco da Paróquia Santa Terezinha

segunda-feira, 16 de junho de 2014

I Congresso da Pastoral Familiar da Paróquia Santa Terezinha

A Pastoral Familiar da Paróquia Santa Terezinha realizou neste domingo, 15/06, o I Congresso da Pastoral Familiar, no Instituto Farina, das 8h às 12h, com o objetivo de conhecer um pouco a realidade das famílias em relação à transmissão da fé entre os seus membros e também levar essas famílias a refletirem sobre essa importante missão. Teve como tema “Família transmissora da fé com ousadia e coragem”. O mini congresso teve a participação do palestrante Irany Filho e para a mesa redonda o casal Marcos e Concita, coordenadores arquidiocesanos da Pastoral Familiar. Foi uma manhã de muito diálogo, descobertas e momentos emocionantes. Ao fim do encontro foi celebrada a Missa presidida por Padre Everaldo Araújo, Pároco da Paróquia Santa Terezinha.

AGENDA PAROQUIAL - 17 a 21/06/2014

PARÓQUIA SANTA TEREZINHA
AGENDA PAROQUIAL
17 a 21/06/2014

Dia 17: Não haverá Missa às 17h30 na Matriz.
Dia 18: 19h30 - Missa de Vigília de Corpus Christi na Comunidade Nossa Senhora da Vitória (Outeiro da Cruz). Depois da Missa, Adoração ao Santíssimo das 21h às 22h.
Dia 19: 6h - Café de Acolhida no Outeiro da Cruz. Saída da Procissão com o Santíssimo às 7h, passando pela Igreja Nª Srª da Penha (Sacavém), em direção à Igreja de Santa Terezinha, onde será realizado a Missa da Solenidade de Corpus Christi. À tarde, programação Arquidiocesana com concentração às 15h e missa às 17h no Estádio Nhozinho Santos.
Dia 20: 19h - Arraial do Outeiro da Cruz.
Dia 21: 17h30 - Crisma Paroquial com nosso arcebispo Dom José Belisário, na Matriz.
Dia 27: 19h - Arraial do Coroado.
Dia 28: 19h - Arraial da Penha (Sacavém).

domingo, 15 de junho de 2014

REFLEXÃO DOMINICAL - SANTÍSSIMA TRINDADE








SOLENIDADE DA SANTÍSSIMA TRINDADE

Após encerrarmos o tempo pascal com a solenidade de Pentecostes, celebramos hoje a primeira festa litúrgica, na segunda parte do ciclo do Tempo Comum: a Festa da Santíssima Trindade. Deus comunhão, na unidade e na diversidade das três pessoas divinas. O Pai criador no amor; o Filho redentor na graça e o Espírito Santo santificador na comunhão. Celebramos com essa festa a manifestação do ser de Deus, ao longo da história da salvação, em seu desejo de levar a humanidade a uma profunda comunhão no amor divino. Fomos criados a partir deste projeto divino: na comunhão e para a comunhão. Assim nos falavam os nossos bispos, no até então documento de estudo da CNBB, que discorre sobre a renovação de nossas paróquias: “A igreja brota da Trindade e é nesta perspectiva trinitária que ela fundamenta sua vida comunitária”. (Documento 104, nº 41). E o ápice da manifestação desse grande desejo de comunhão, encontramos em Jesus, Filho Unigênito do Pai, que veio ao mundo para conceder ao mundo a vida eterna, a vida em sua plenitude.
O projeto de Deus, em Jesus, e pelo Espírito, passa essencialmente por uma entrega amorosa. Jesus não veio ao mundo para condenar e fazer com que o império da morte mantivesse seu reinado. Ele veio para dar a Vida, com “v” maiúsculo, e salvar. Precisamos retomar em nossas pregações e até mesmo em nosso estilo de vida, este novo modo de falar de Deus. Não que devamos ser relativistas e negligentes no que diz respeito às coisas de nossa fé, mas talvez tenhamos invertido um pouco a ordem das coisas: temos falado mais em condenação do que do amor. Precisamos fazer renascer nas consciências e corações das pessoas a certeza de que, “Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna”. (João 3,16). Uma vocação autêntica não brota do medo da condenação, mas do amor e da certeza da conquista de uma vida plena e cheia de sentido. Salvar pelo amor, eis a nossa grande missão!
Que o mundo não nos roube a alegria de sermos discípulos(as) e comunidades trinitárias.
Por meio das leituras de hoje, poderemos descobrir o caminho para alcançarmos, pela graça de Deus, este propósito. Moisés é um modelo de homem trinitário. Sobe ainda durante a noite o Monte Sinai com as tábuas de pedra nas mãos, como o Senhor lhe havia indicado; deixa sempre sua vida ser guiada pela vontade de Deus. O Senhor desce, permanece e passa diante dele; goza do favor de Deus e com Ele tem uma profunda intimidade. Duas coisas caracterizam a vida de fé deste homem, para classifica-lo como um homem trinitário: sua confiança na fidelidade de Deus e sua experiência de Deus a partir de sua misericórdia. E quando falo em homens e mulheres trinitários, assim o faço contemplando a vivência de sua experiência de Deus, sempre voltada para o outro, para o bem do povo; ele não pede para si mesmo, apesar de gozar da graça de Deus, pelo contrário, ele diz: “Senhor, se é verdade que gozo de teu favor, peço-te, caminha conosco: embora este seja um povo de cabeça dura, perdoa nossas culpas e nossos pecados e acolhe-nos como propriedade tua”. Pela comunhão com Deus, descobriu que sem Ele, não somos nada!
Do mesmo modo, São Paulo ao escrever sua segunda carta aos cristãos de Corinto, exortará essa comunidade a viver a partir de cinco virtudes trinitárias: alegria, aperfeiçoamento, encorajamento, concórdia e a paz. Digo virtudes trinitárias, pois elas devem ser vividas a partir da dimensão comunitária. Não é um atrapalho isolado, mas de comunhão. Só assim, a comunidade tornar-se-á sacramento da presença do Deus da paz e do amor. Como ser neste mundo este sinal se não conseguimos testemunhar esses valores na comunhão? Bendigamos ao Senhor, como o salmo do livro de Daniel: “Sede bendito, nome santo e glorioso. No templo santo onde refulge a vossa glória” (Daniel 3), por tantos dons concedidos a nós e a nossas comunidades, nos fazendo assim homens, mulheres e comunidades trinitárias, num mundo carente de comunhão.
Fraternalmente,
Padre Everaldo Santos Araújo

Pároco da Paróquia Santa Terezinha

terça-feira, 10 de junho de 2014

Arquidiocese de São Luís - Convite para a Solenidade de Corpus Christi

A Arquidiocese de São Luís realizará a celebração da Solenidade de Corpus Christi, no dia 19, a partir das 15h, no Estádio Nhozinho Santos. Este ano, com o tema “A EUCARISTIA NOS FAZ IGREJA” e a seguinte programação:
15h – Concentração e Show Católico;
17h – Missa presidida pelo Arcebispo Dom José Belisário e concelebrada por todos os sacerdotes;
18h30 – Procissão Luminosa (tragam suas velas), com uma parada na Igreja São João e outra na Igreja do Carmo (10 minutos);
20h – Benção do Santíssimo em frente à Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Vitória (Igreja da Sé).
É com muita alegria que a coordenação arquidiocesana de pastoral convida a todas as pessoas de boa vontade para rezarmos juntos a fim de que o CORPO DE DEUS toque e transforme sempre o nosso coração. Aguardamos você.
Corpus Christi, expressão latina que significa Corpo de Cristo, é uma festa que celebra a presença real e substancial de Cristo na Eucaristia. É realizada na quinta-feira seguinte ao Domingo da Santíssima Trindade que, por sua vez, acontece no Domingo seguinte ao de Pentecostes. É uma festa de 'preceito', isto é, para os católicos é de comparecimento obrigatório participar da Missa neste dia, na forma estabelecida pela Conferência Episcopal do país respectivo.
A procissão pelas vias públicas, quando é feita, atende a uma recomendação do Código de Direito Canônico (cân. 944) que determina ao Bispo diocesano que a providencie, onde for possível, "para testemunhar publicamente a veneração para com a Santíssima Eucaristia, principalmente na Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo.”
A CONFECÇÃO DO TAPETE de rua é tradicional, pois é uma magnífica manifestação de arte popular que tem como origem a comemoração do Corpus Christi. Utilizando diversos tipos de materiais, como serragem colorida, borra de café, farinha, areia e alguns pequenos acessórios, como tampinhas de garrafas, flores e folhas, as pessoas montam, com grande arte, um tapete pelas ruas, com dizeres e figuras relativas ao assunto. Por este tapete passa a procissão, seguida pelas pessoas que participam com fervor. Corpus Christi é celebrado desde a época colonial com uma profusão de cores, música expressões de grandeza. Esta é a maior homenagem a Jesus Eucarístico.
“Quando celebramos o mistério da Eucaristia e enaltecemos a presença de Cristo no pão e no vinho, consagrados nesse Dom precioso que Cristo fez à sua Igreja, resplandece o mistério do amor, que atravessa os séculos, fazendo a humanidade participar da vida divina. Pão da vida e cálice da bênção são realidades que fazem da Eucaristia a comida e a bebida da Igreja em marcha para Deus. Que nossas paróquias e comunidades sejam expressão do amor eucarístico testemunhado em nossa missão. Amém.”

SOLENIDADE PAROQUIAL DE CORPUS CHRISTI






































SOLENIDADE PAROQUIAL DE CORPUS CHRISTI

PARÓQUIA SANTA TEREZINHA

TEMA: "A Eucaristia nos faz Igreja".
LOCAL: Igreja Nossa Senhora da Vitória- Outeiro da Cruz.
Dias: 18 e 19 de Junho.


PROGRAMAÇÃO:
Dia 18 Quarta-feira:
19h30 - Missa da Vigília de Corpus Christi.
Responsáveis: Comunidades do Outeiro da Cruz e Sacavém.
21h-22h - Adoração ao Santíssimo Sacramento.
Responsáveis: Diáconos, Apostolado, Legião e Ministros da Eucaristia.
A confecção dos tapetes será encaminhada pelos jovens de nossa Paróquia.
Dia 19 Quinta-Feira:
6h - Acolhida e Café da Manhã.
7h - Procissão com o Santíssimo Sacramento: saída da Igreja de Nossa Senhora da Vitória, Outeiro da Cruz, passando pelo Sacavém, em direção à Igreja de Santa Terezinha no Filipinho. Teremos três paradas durante o percurso da procissão.
Responsáveis: Terço dos Homens, Pastoral Familiar e Catequese.
8h30 - Missa de Encerramento na Matriz.

Responsáveis: Liturgia, Pastoral da Sobriedade e Pastoral da Juventude.

   Fraternalmente,
   Padre Everaldo Santos Araújo

segunda-feira, 9 de junho de 2014

AGENDA PAROQUIAL - 09 a 15/06

PARÓQUIA SANTA TEREZINHA
AGENDA PAROQUIAL
09 a 15/06

Dia 9: 19h30 - Última reunião de preparação do Congresso Paroquial da Pastoral Familiar, na Igreja Nª Srª da Penha, Sacavém.
Dia 10: 19h30 - Reunião de preparação da Missa de Corpus Christi, na Matriz.
Dia 11: 8h30 - Reunião Arquidiocesana com representantes dos Ministros da Eucaristia, na Igreja de São Vicente, Apeadouro.
Dia 12: 6h30 - Missa em Ação de Graças pelo beato Dom João Antonio Farina, na Matriz.
Dia 13: Festejo de Santo Antonio:
11h - Reza do Terço;
12h - Missa e após a missa, almoço partilhado pelas comunidades;

17h - Adoração ao Santíssimo Sacramento com os centros do Apostolado da Oração de nossa Paróquia, após a Adoração, às 18h, Procissão seguida de Santa Missa de encerramento do Festejo. Atrações no largo com comidas típicas!
Dia 14: 14h30 - Capacitação dos Líderes da Pastoral da Criança.
Dia 14: 15h - Confissões dos Jovens que serão crismados no próximo dia 21.
Dia 14: 19h - Arraial Paroquial no Largo da Matriz.
Dia 15: 7h-12h - Retiro paroquial dos jovens que serão crismados, na Igreja Nª Srª de Fátima, Redenção.
Dia 15: 9h-12h - Congresso Paroquial da Pastoral Familiar.
Dia 15: 15h - Reunião da Cúria da Legião de Maria, na Matriz.

domingo, 8 de junho de 2014

REFLEXÃO DOMINICAL - SOLENIDADE DE PENTECOSTES







SOLENIDADE DE PENTECOSTES - ANO A - 08/06/2014
“IMPULSIONADOS A DEIXAR A SEGURANÇA DA CASA”
A solenidade de Pentecostes recorda e atualiza a descida do Espírito Santo sobre a primeira comunidade dos discípulos de Jesus; é a ação renovadora do Espírito criador de Deus, que age não somente na vida da Igreja, mas renova e restaura toda a criação. Podemos, com certeza, afirmar que hoje celebramos o dia de nossas Comunidades Eclesiais. A Missa de hoje tem início com esta oração: “... realizai agora, no coração dos fiéis, as maravilhas que operastes no início da pregação do evangelho”. E dentre tantas maravilhas que o Espírito Santo nos concede, queremos hoje em especial implorar os dons da unidade e da disponibilidade para a missão. Foram cinquenta dias de preparação para a Solenidade de hoje, desde quando celebramos a Páscoa do Senhor. Na verdade, o que hoje celebramos, deve ser apresentado como fruto do que colhemos durante toda a caminhada pascal, pois não podemos separar uma coisa da outra, Páscoa de Pentecostes.
Tanto no Evangelho de João, como nos Atos dos Apóstolos, os discípulos encontram-se reunidos no mesmo lugar. No Evangelho eles estão trancados por medo dos judeus, nos Atos, um barulho vindo do céu invade a casa onde eles se encontravam. O estar juntos aparece nos dois relatos como condição primeira para acolhida do Espírito, o que nos faz recordar a cena da aparição do Ressuscitado a Tomé. Este, por não estar reunido com os apóstolos no primeiro dia da semana, tem dificuldade em acreditar que Ele está vivo. Pelo Espírito, vários dons e carismas são unificados num único corpo, “Há diversidade de dons, mas um mesmo é o Espírito. Há diversidade de ministérios, mas um mesmo é o Senhor. Há diferentes atividades, mas um mesmo Deus que realiza todas as coisas em todos”. (I Coríntios 12, 4).
“Pentecostes, festa da unidade que nos impele a missão”.
A paz comunicada por Jesus aos seus discípulos que estavam trancados e com medo no primeiro dia da semana faz brotar em seus corações uma grande alegria. O primeiro dia da semana é o dia da nova criação, onde renovados pelo Espírito somos convidados a comunicar aos outros os frutos de sua presença. Permanecer trancados e com medo não condiz com a realidade dessa presença transformadora! “Como o Pai me enviou, também eu vos envio”. (João 20, 21). Ir, sair de si, de suas seguranças para ir ao encontro do outro é o outro apelo que a solenidade de hoje nos ensina. O mesmo sopro divino presente no livro do Gênesis, agora também desce sobre nós para nos fazer entender que somos novas criaturas que vivem a partir da missão. Somos seres essencialmente missionários!
O mesmo acontece nos Atos dos Apóstolos. A casa onde eles se encontravam é agitada por um forte barulho como se fosse uma ventania. A partir daí, “começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito os inspirava”. (Atos 2, 4). A casa parece não mais comportar a presença dos discípulos; na verdade, eles não foram instruídos a permanecerem para sempre naquela casa, muito embora ela possa transmitir a ideia de conforto e segurança. O barulho vindo céu (línguas de fogo) invade este ambiente, como tantas vezes o Senhor nos invade quando precisamos navegar por águas mais profundas, e os conduz à comunicação, a um contato mais amplo com uma multidão que estava do lado de fora. A missão nos conduz a uma saída da casa em direção a uma multidão desejosa de escutar uma nova linguagem: “Esses homens que estão falando não são todos galileus? Como é que nós os escutamos na nossa própria língua? Nós que somos Pardos... os escutamos anunciar as maravilhas de Deus na nossa própria língua”. (Atos 2, 7).

Peçamos, portanto em especial neste dia, que a força do Espírito Santo renove a nossa Igreja, as nossas comunidades, a nossa paróquia, “Se tirais o seu espírito, elas perecem e voltam para o pó de onde vieram. Enviais o vosso espírito e renascem”. (Salmo 103). Esta renovação acontecerá, quando dóceis ao agir do Espírito, sempre mais tomarmos consciência de que os dons que de Deus recebemos devem ser colocados a serviço dos outros, pois “A cada um é dada a manifestação do Espírito em vista do bem comum”. (I Coríntios 12, 7)
Fraternalmente,
Padre Everaldo Santos Araújo
Pároco da Paróquia Santa Terezinha

segunda-feira, 2 de junho de 2014

AGENDA PAROQUIAL - 1º a 08/06

PARÓQUIA SANTA TEREZINHA
AGENDA PAROQUIAL
1º a 08/06/2014

Dias 1º a 13 : Festejo de Santo Antônio, no Barés.
Dia 3: Início do Curso para Novos Ministros da Eucaristia, na Igreja de São Pantaleão.
Dia 3: Início do Tríduo do Sagrado Coração de Jesus, no Sacavém e no Outeiro da Cruz.
Dia 3: 15h30 - Avaliação da Visitação no Mês Mariano, na Matriz.
Dia 3: 19h30 - Missa com Dom Belisário no Festejo de Santo Antônio, no Barés.
Dias 3,4 e 5: 19h30 - Preparação de Pais e Padrinhos para batizados, na Matriz.
Dia 5: 19h30 - Formação Paroquial de Liturgia, na Matriz com Padre João Filho.
Dia 6: Primeira Sexta-Feira do Mês (Sagrado Coração de Jesus).
Dia 7: 8h - Espiritualidade Paroquial do Dízimo, no Barés.
Dia 7: 14h - Capacitação dos Líderes da Pastoral da Criança na Casa de Tânia (Rua 2).
Dia 7: 14h - Formação Arquidiocesana das Equipes de Pastoral do Batismo, na Igreja São Judas Tadeu, João Paulo.
Dia 7: 15h - Formação Paroquial dos Coroinhas, na Redenção.
Dia 7: 16h - Reunião de Preparação do Festejo de Santa Terezinha, Matriz.
Dia 7: 19h - Vigília de Pentecostes, na Matriz.
Dias 7 e 8: Curso Bíblico Arquidiocesano.
Dia 8: 15h - Reunião Paroquial do Apostolado da Oração.

domingo, 1 de junho de 2014

REFLEXÃO DOMINICAL - ASCENÇÃO DO SENHOR E DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS

FESTA DA ASCENSÃO DO SENHOR - “FILHOS DO CÉU E DA TERRA”
48º DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS - ANO A - 01/06/2014

Celebramos neste domingo a Festa da Ascensão do Senhor, onde como igreja, aproveitamos também para celebrar o Dia Mundial das Comunicações Sociais. Neste dia, somos chamados a ler, estudar e meditar, uma mensagem que o papa prepara para este dia. O tema escolhido este ano pelo papa Francisco foi: “Comunicação a serviço de uma autêntica cultura do encontro”. Por isso, gostaria de juntamente com a Palavra de Deus deste domingo, desenvolver esta reflexão a partir da mensagem elaborada pelo nosso santo padre. Em determinado momento assim ele diz: “Tenho-o repetido já diversas vezes: entre uma Igreja acidentada que sai pela estrada e uma Igreja doente de autorreferencialidade, sem dúvida prefiro a primeira. E quando falo de estrada, penso nas estradas do mundo onde as pessoas vivem: é lá que as podemos, efetiva e afetivamente, alcançar. Entre essas estradas estão também as digitais, congestionadas de humanidade muitas vezes feridas: homens e mulheres que procuram uma salvação ou uma esperança”. O sentido de toda comunicação, nos vai lembrar o papa Francisco em sua mensagem, é a proximidade e o alcance da pessoa; com suas angústias e alegrias, sonhos e desesperanças. Celebrar a festa da Ascensão hoje é sempre mais tomar consciência de nossa missão como comunicadores do evangelho.
No evangelho de hoje, os discípulos voltam à Galileia, periferia existencial daquela época, local de abandonados e despossuídos. Tantos nessa região foram libertos e transformados pela presença de Jesus. Lá recebem esta missão: “Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações, e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-lhes a observar tudo o que vos ordenei”. A partir da Galileia somos chamados a exercer nossa missão. Não devemos temer este mandato, pois não estamos sozinhos, “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos”, sempre nos recordará o Senhor ao longo da missão. Atualmente, são diversas as galileias de onde somos chamados a exercer a nossa vocação missionária; dentre tantas, o papa nos recorda hoje a Galileia dos Meios de Comunicação Social, ou como ele prefere chamar, “as estradas digitais”. Nelas nós encontraremos, “homens e mulheres de hoje, para compreender os seus anseios, dúvidas, esperanças, e oferecer-lhes o Evangelho, isto é, Jesus Cristo, Deus feito homem, que morreu e ressuscitou para nos libertar do pecado e da morte”, falará o papa.
Como homens e mulheres da Galileia somos chamados a testemunhar o Reino de Deus até os confins da terra. Durante esses quarenta dias, na escola pascal, fomos instruídos, pelo Espírito Santo, sobre as realidades do Reino; somente elas serão capazes de satisfazer os anseios mais profundos de felicidade, presente no coração humano. E quando falamos em “confins da terra”, não podemos deixar de fora o papel indispensável dos meios de comunicações, na realização do “Ide”, insistentemente evocado por Jesus. Em tempos de interconectividade, onde cada vez mais nos sentimos parte de uma grande família humana, a falta de proximidade e sensibilidade ao sofrimento do irmão, questionam nossa vida de fé. Por isso o papa nos convida hoje a uma retomada da valorização da “cultura do encontro”; não basta estar conectado, se por outro lado, na vida cotidiana, criamos cada vez mais barreiras que nos separam e nos fazem sempre mais insensíveis à dor de tantos próximos a nós.
Quando falamos em ascensão do Senhor, automaticamente nos veem à cabeça a dimensão transcendental, a dimensão celeste. De fato, a liturgia de hoje nos aponta para esta dimensão do alto: os discípulos que voltam à Galileia, a um monte indicado por Jesus; Jesus que levado para o céu nos Atos, recebe autoridade sobre o céu e a terra; ressuscitado e sentado à direita de Deus, bem acima de toda autoridade. No entanto, não podemos permanecer parados olhando para o céu. A dimensão do alto dá sentido e nos impulsiona a sermos testemunhas de “tudo que o Senhor fez e ensinou, desde o começo”.
Somos convidados, também neste dia, a formar uma forte corrente de oração, a partir deste domingo, por meio da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Esta semana, preparada pelo CONIC (Conselho Nacional das Igrejas Cristãs), terá como tema: “Acaso Cristo está dividido?” (I Coríntios1, 1-17). Guiados pelo espírito desta grande iniciativa dos cristãos de nosso país, somos interpelados a retomar a cultura do diálogo, que para o papa Francisco “significa estar convencido de que o outro tem algo de bom para dizer, dar espaço ao seu ponto de vista, às suas propostas. Dialogar não significa renunciar às próprias ideias e tradições, mas á pretensão de que sejam únicas e absolutas.” Iluminados e orientados pelo Espírito do Ressuscitado, não percamos a esperança de buscar sempre o dom da unidade.
Fraternalmente,
Padre Everaldo Santos Araújo
Pároco da Paróquia Santa Terezinha