sábado, 18 de maio de 2013

H O J E - VIGÍLIA DE PENTECOSTES!!!

VIGÍLIA DE PENTECOSTES - PAROQUIAL
TODOS QUE IRÃO PARA A JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE RIO 2013 ESTÃO CONVOCADOS A PARTICIPAR DA VIGÍLIA!
ATENÇÃO CRISMANDOS VOCÊS TAMBÉM NÃO PODEM FALTAR!
NÃO FALTEM! VAI SER MUITO BOM E MUITO IMPORTANTE!
ESPERAMOS TODOS VOCÊS!
“Vem Espírito Santo, enche os corações dos teus fiéis
e acende neles o Fogo do Teu Amor.”




quinta-feira, 16 de maio de 2013

COLETA SOLIDÁRIA PARA A JMJ RIO 2013



Unida a toda a Igreja do Brasil, a Arquidiocese de São Luís, em apoio à Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, pede ao seu clero e ao Povo de Deus, que com generosidade, participem da Campanha Nacional de Solidariedade à Jornada Mundial da Juventude.
A Coleta Solidária foi aprovada pela CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – na Assembleia Geral. É uma forma que a Igreja encontrou para a realização da Jornada.
Visto que falta pouco tempo para a Jornada Mundial, é uma coleta nacional, a realizar-se em todas as missas e celebrações dos dias 25 e 26 de maio, Solenidade da Santíssima Trindade. Lembramos que a Coleta Solidária deve ser entregue na Administração Arquidiocesana (Cúria) o quanto antes, para, em seguida, ser enviada à Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro.

DESPERTA JOVEM


O Serviço de Animação Vocacional (SAV) realiza o encontro ‘Desperta Jovem’ com intuito de favorecer momentos de alegria, oração e aprofundar o sentido da vida. O encontro será realizado no Domingo de Pentecostes, 19 de maio, das 8h30 às 16h, no Colégio Divina Providência, ao lado da Faculdade São Luís. Não há taxa de inscrição.
Os participantes devem levar Bíblia, algo para anotações, almoço, instrumento musical e muita disposição. Os organizadores do evento avisam que, quem desejar, pode levar fotos das atividades do seu grupo para expor.
Mais informações: (98) 8773 7184 / e-mail: pdioceramos@gmail.com ou facebook: http://www.facebook.com/antoniocosta.ramos?fref=ts - Padre Antônio José Costa Ramos (Pe. Oblato)
Serviço de Animação Vocacional – SAV
Pastoral Vocacional Arquidiocesana
Arquidiocese de São Luís – MA

"O ESPÍRITO PAIRAVA SOBRE ELES" - PENTECOSTES

Pentecostes era uma festa de grande alegria e ação de graças para os
judeus por celebrar a colheita do trigo. Vinha gente de todas as partes: judeus saudosos que voltavam a Jerusalém, trazendo também pagãos amigos e prosélitos. Quando também eram oferecidas as primícias das colheitas no templo. Era também chamada "festa das sete semanas" por ser comemorada sete semanas depois da festa da Páscoa, no quinquagésimo dia. Daí o nome Pentecostes, que significa "quinquagésimo dia".
No primeiro Pentecostes depois da Morte de Jesus, cinquenta dias depois da Páscoa, o Espírito Santo desceu sobre a comunidade cristã de Jerusalém na forma de línguas de fogo; todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas (cf. At 2,1-4). As primícias da colheita aconteceram naquele dia, pois foram muitos os que se converteram e foram recolhidos para o Reino de Deus.
Quem é o Espírito Santo?

O Prometido por Jesus: "[...] ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem a realização da promessa do Pai, a qual, disse Ele, ouvistes da minha boca: João batizou com água; vós, porém, sereis batizados com o Espírito Santo dentro de poucos dias" (At 1,4-5).
Espírito, que procede do Pai e do Filho: "Quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade que vem do Pai, Ele dará testemunho de mim e vós também dareis testemunho [...]" (Jo 15 26-27). O Espírito Santo é Deus com o Pai e com o Filho. Sua presença traz consigo o Filho e o Pai. Por Ele somos filhos no Filho e estamos em comunhão com o Pai.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

“… HOMEM E MULHER OS CRIOU." - Ideologia de Gênero



Você, com certeza, já fez provas com questões dissertativas – daquelas que você tem uma pergunta e precisa redigir a resposta –, e outras questões de múltipla escolha. Qual tipo você prefere? Tem gente que diz que, quando a gente não sabe a matéria direito, a múltipla escolha é bem melhor. Dá até pra “chutar”. Tem gente que diz que, quando a gente sabe a matéria pra valer, a múltipla escolha acaba confundindo… é melhor a pergunta direta, e você responde com segurança. Afinal, você sabe a matéria.
Nas “provas” que a vida vai lançar pra você ao longo do seu caminho também é assim. Tem gente que não sabe o que quer da vida e acaba se confundindo, se perdendo em meio a tantas alternativas que o mundo oferece. Mas na “prova” da fé e do amor, Deus é “dissertativo” e te pergunta: “Tu me amas?” (cf. Jo 21, 15)
O que você vai responder? Essa matéria é fácil, você sabe de cor… de coração. Essa resposta de amor está gravada na nossa alma e também no nosso corpo. No livro do Gênesis aprendemos: “… homem e mulher os criou.” (Gen 5, 2). Não é múltipla escolha! Não há alternativas a escolher.
Fique tranquilo: Deus escolheu para você! Ele, na sua sabedoria infinita, nos deu uma identidade sexual: feminino ou masculino. 
O determinismo biológico não é escravidão, mas é um caminho que se abre a nossa frente para nos aproximar de Deus. O caminho para encontrarmos a verdadeira felicidade é nos tornarmos quem realmente somos. Deus que nos criou, nos ama e nos convida a amar. Ele nos conhece melhor do que a nós mesmos e, em seu plano de salvação, nos criou homens e mulheres para que com a totalidade do nosso ser aprendêssemos a nos amar como Ele nos ama. Ou você duvida que Deus erraria na escolha da sua sexualidade?
O mundo, perdido como está, quer nos impor muitas opções. Quer nos ensinar que podemos escolher entre muitas alternativas: ser homem, ser mulher, ser um pouco dos dois… independentemente do que o meu corpo me revela. Usa como pretexto que os papéis sociais só trazem desigualdades. Acabam dando alternativas que só nos confundem…
Acredite, sendo você homem ou mulher, Deus deixou gravado em seu coração um jeito próprio de amar conforme a sua sexualidade. Ao nos criar, Deus nos fez a sua imagem e semelhança e nos fez homem e mulher. Isso indica que a complementaridade entre os sexos espelha Deus, ou seja, torna visível, o mistério invisível do amor de Deus. Somos chamados a amar como Ele amou, vivendo em comunhão de pessoas, como a Santíssima Trindade. E isso se realiza plenamente no ser masculino e feminino. O homem é predisposto a se tornar um dom para a mulher. A mulher é predisposta a receber esse dom e dar-se em retorno ao homem. O amor entre eles é tão real e profundo que pode dar origem a outro ser humano.
Somos diferentes – física e psicologicamente, mas iguais em dignidade! Sexo, é preciso sublinhar, não é um verbo, é um substantivo (essa questão você já sabia, né?!). É quem somos: homens ou mulheres. Quando perguntamos sobre o significado do sexo queremos, na verdade, saber o significado da nossa criação como homem e mulher. Se você é homem, Deus o criou para ser um homem. Se é mulher, Deus a criou para ser mulher. Este é o sentido inerente do sexo.
Todos nós precisamos re-ordenar nossa sexualidade, pois a tentação existe e vem para todos. É uma cura para todos nós: encontrarmos em Cristo nossa verdadeira identidade de homens e mulheres. Isso não quer dizer que se tivermos fé todos os nossos problemas, confusões e feridas desaparecerão instantaneamente. É um processo gradual para o qual devemos usar tudo o que há de bom em termos de suporte psicológico, direção espiritual, vida sacramental, leituras espirituais etc.
Nossa vocação, o chamado que Deus nos faz não é impossível de se viver. É difícil, mas a Graça está conosco. Jesus te pergunta mais uma vez: “Tu me amas?”. É a sua vocação. O que você vai responder, não com palavras, mas com todo o seu ser, com a sua vida? Quer uma dica?! Fica o exemplo de Pedro: “Senhor, tu sabes tudo. Tu sabes que eu te amo!”. Entregue para Deus a sua sexualidade e ele te ensinará a vivê-la plenamente! Nota dez!
Fonte: Canção Nova/Destrave
Ronaldo e Tatiana
Setor Pré- Matrimonial da Pastoral Familiar/ Arquidiocese do Rio de Janeiro

sábado, 11 de maio de 2013

PARABÉNS MAMÃES


Oração das Mães


“Oh! Mãe querida, oh doce Virgem Maria, eis-me aqui diante de ti, com meu pobre coração totalmente aberto e voltado para ti.
Olha Senhora para dentro dele e vê toda dor, toda tristeza, preocupações, medos e todos outros sentimentos aí guardados.

Reconheço minhas falhas e faltas como mãe.
Sei também que em ti não tenho me espelhado em frente aos desafios da missão de mãe, que por Deus me foi confiada, pois tenho me deixado levar muitas vezes pelo egoísmo displicência e apelos do mundo, deixando de lado ou em segundo plano a vontade e a verdade de Deus.
Em tanta pobreza do meu ser, vem Senhora, e me ajude a ser fiel e a missão de mãe que Ele à mim confiou.
Ensina-me a viver plenamente o amor, uma dimensão de doação e acolhimento. Que eu entenda que amar implica doação e renúncias feitas na alegria.
Sei, oh mãe, que mesmo sabendo da condição divina de teu Jesus, não deixavas de transmitir-Lhe a Palavra de Deus, por isso te peço, dá-me a sabedoria para incutir no coração dos meus filhos a fé e a Palavra da Vida, e assim Jesus venha ser verdadeiramente o Salvador de cada um deles.
Querida mãe, ajuda-me nesta caminhada e me ensina a permanecer na paz e na esperança, mesmo quando não entender os desígnios de Deus em minha vida.
E agora, Senhora, toma em teu coração maternal os filhos que Deus me deu e aí, com teu amor, preservai-os de todo o mal”.
Amém.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

FESTA DA ASCENÇÃO DE JESUS AO CÉU


 “Um dom precioso que o Espírito Santo traz aos nossos corações é a profunda confiança no amor e na misericórdia de Deus”.
Mensgem tweet do Santo Padre neste dia 9 de Maio, Dia da Ascenção de Jesus ao Céu. 
Com a Ascenção Jesus termina o seu itinerário terreno e dá início à sua condição gloriosa à direita do Pai, onde a sua obra de salvação é reconhecida, o seu sacrifício é acolhido, a sua oração se torna intercecpção universal, a sua presença se torna eficaz em todo e qualquer espaço e o seu poder se difunde em todas as situações, “no céu e na terra”, como narra São Mateus. Pode-se ter a impressão de que Jesus se afasta, de que os apostólos já não o voltarão a ver.
Na realidade, a Ascenção O torna mais próximo e no meio deles, e eles passarão a senti-lo próximo e já não no seio dos limitados e privilegiados confins dos seus breves dias e lugares: a humanidade gloriosa do Senhor passa a estar contemporâneamente por todo o lado e em cada um; uma contemporaneidade que ultrapassa qualquer tipo de objecção e de resistência. Com sugestiva expressão São Bernardo dizia: ascendendo ao céu, “Jesus deixou em nós a semente da confiança e da espera, criou a esperança nos crentes” .
É precisamente com esta presença do Senhor que os discipulos realizam a sua missão, que apregoam o Evanglho, a fim de que seja acolhido na fé o no baptismo e a salvação se concretize – escreve Inos Biffi nalgumas reflexões para este dia tão importante para a Igreja e feriado no Vaticano. 

ASSEMBLEIA PLENÁRIA DA UNIÃO INTERNACIONAL DAS SUPERIORAS GERAIS, EM ROMA.


Assembleia Plenária da União Internacional das Superioras Gerais, em Roma. 

Religiosas de todo o mundo foram recebidas pelo Papa na manhã desta quarta-feira (8/5/13) na Sala Paulo VI, no Vaticano.
“O que seria da Igreja sem vocês? Faltaria o carinho, a maternidade, a ternura, a intuição das mães. Queridas irmãs, disse Francisco, fiquem certas de que eu as acompanho de perto, rezo por vocês, mas por favor, rezem também por mim!”, pediu.
Em sua fala, o Papa também lembrou que “adorar e servir são dois comportamentos que não se separam, mas caminham sempre juntos; e disse que obediência é ouvir a vontade de Deus e aceitar que a obediência passe através das mediações humanas”.
“Lembrem-se que a relação autoridade/obediência se insere no contexto maior do mistério da Igreja e constitui uma atuação especial de sua função mediadora”.

terça-feira, 7 de maio de 2013

PERDÃO!?!?




Dá pra gente aprender a perdoar?

Descobri que o perdão é um ato contínuo – desculpe explicar –, que sempre se repete. É amar novamente, apesar de tudo, sem resposta alguma, sem conforto, nem de alma nem de afeto. É amar de novo, sem mudança alguma, mesmo com toda a razão; amar de novo. Muita gente desiste, porque ainda não descobriu que perdoar é esta experiência que não acaba nunca.

Coragem, viu?

Ricardo Sá - CN

PROGRAMAÇÃO DO PAPA FRANCISCO NA JMJ RIO 2013


Foi divulgada ao meio-dia desta terça-feira, 7, no Vaticano, a programação oficial da viagem do Papa Francisco ao Brasil. O Santo Padre chega ao Rio de Janeiro na tarde de segunda-feira, 22 de julho, sendo recebido no Aeroporto Internacional do Galeão/Antonio Carlos Jobim pela Presidente da República, Dilma Rousseff; pelo Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta; pelo Arcebispo de Aparecida e Presidente da CNBB, Cardeal Raymundo Damasceno Assis; pelo Governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral; e pelo prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.
No aeroporto não serão realizadas formalidades particulares e não serão pronunciados discursos. A Cerimônia de boas-vindas se realizará internamente no Palácio Guanabara. O Santo Padre se detérá por alguns minutos na Sala Presidencial do aeroporto, enquanto a Comitiva toma o seu lugar nos veículos do cortejo papal.
Papa Francisco deixará o aeroporto de papamóvel em direção ao Palácio Guanabara, sede oficial do Governo do Estado do Rio de Janeiro, onde será realizada a cerimônia de boas-vindas; presentes os mais altos cargos do Estado, o Corpo Diplomático e algumas centenas de convidados institucionais. Além da execução dos hinos e honras militares, os discursos da Presidente Dilma e do Santo Padre; em seguida a apresentação das duas delegações (brasileira e vaticana).
A Senhora Presidente acompanha o Santo Padre à Sala Verde do primeiro andar, onde se realizarão os encontros privados.
- breve encontro com o Governador do Estado do Rio de Janeiro e apresentação da família.
- breve encontro com o Prefeito da cidade do Rio de Janeiro e apresentação da família.
O Papa deixará o Palácio Guanabara em direção ao Sumaré, onde será a sua residência durante a permanência no Rio de Janeiro.
A terça-feira, dia 23, será estritamente privada até a manhã de quarta-feira, 24 de julho.
Na quarta-feira, 24, às 8h15 o Papa deixará o Rio de Janeiro e de helicóptero irá até Aparecida onde irá venerar a imagem de Nossa Senhora no Santuário Nacional e celebrará a Santa Missa.
O Santo Padre será acolhido pelo Arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis e pelo Reitor do Santuário Padre Domingos Sávio da Silva. Papa Francisco almoçará no Seminário Bom Jesus, retornando depois ao Rio de Janeiro.
No final da tarde no Rio de Janeiro o Santo Padre visitará o Hospital São Francisco de Assis. O Hospital, dirigido pela Associação homônima, dedica-se seja à recuperação dos dependentes da droga e do álcool, seja na assistência médica-cirúrgica, assegurada gratuitamente aos indigentes, com cerca 500 leitos. Está previsto um discurso do Papa.
No início da noite Papa Francisco retornará ao Sumaré onde irá jantar de forma privada e onde pernoitará.
Na quinta-feira, dia 25, o Santo Padre celebrará no início da manhã a Santa Missa em privado na Residência do Sumaré.
Às 9 horas Papa Francisco deixará o Sumaré em direção ao Palácio da Cidade, onde receberá das mãos do Prefeito Paes, as chaves da cidade e irá abençoar as bandeiras oficiais dos Jogos Olímpicos e paraolímpicos.
Por volta das 10 horas deixará o Palácio da Cidade e se dirigirá à Comunidade da Varginha – Manguinhos, para uma visita. A Comunidade da Varginha faz parte de uma ampla favela “pacificada” em virtude do programa de recuperação realizado pelas Autoridades brasileiras. O Santo Padre será acolhido pelo Pároco, pelo Vice-Pároco, pelo Vigário episcopal e pela Superiora das Irmãs da Caridade. Logo em seguida se dirigirá para a pequena Igreja dedicada a São Jerônimo Emiliano onde encontrará alguns membros da comunidade paroquial.
Na Paróquia, após um momento de oração, será abençoado o novo altar e o Papa oferecerá um presente à comunidade.
O Santo Padre se dirigirá depois ao campo de futebol, onde estará reunida a comunidade. Ao longo do percurso (cerca 100 m) visitará a casa de uma família da comunidade. Ali o Papa fará um discurso. Papa Francisco retornará depois ao Sumaré para o almoço em privado.
ACOLHIDA OFICIAL
Na parte da tarde às 17 horas o Santo Padre deixará novamente o Sumaré em direção da Praia de Copacabana onde terá lugar a Festa da Acolhida aos jovens participantes da JMJ. O ato está previsto na forma de Celebração da Palavra. O Papa fará um discurso e abençoará os jovens. Retornará depois ao Sumaré onde pernoitará.
Na sexta-feira de manhã, dia 26, Santa Missa em privado na Residência do Sumaré. Em seguida irá se deslocar em automóvel até à Quinta da Boa Vista onde às 10 horas irá confessar 5 jovens provenientes dos cinco continentes.
Após as confissões Papa Francisco se transferirá para o Palácio São Joaquim, residência do Arcebispo do Rio de Janeiro, o qual acolhe o Santo Padre na entrada principal.
O Santo Padre irá encontrar em forma reservada cinco jovens detentos. Presentes também alguns assistentes acompanhantes dos jovens detentos. Em seguida o Santo Padre e o Arcebispo se dirigirão ao primeiro andar para visitar a Capela onde encontrará as Irmãs que trabalham na residência.
Às 12 horas o Santo Padre do balcão do Palácio rezará a oração do Angelus. Em seguida encontrará os 20 membros do Comitê Organizador e os 10 grandes patrocinadores-benfeitores da JMJ para uma saudação. Não estão previstos discursos.
No Salão redondo no primeiro andar do Arcebispado, o Santo Padre almoçará com S.E. Dom Tempesta e com 12 jovens de várias nacionalidades: um jovem e uma moça de cada um dos continentes mais um jovem e uma moça de nacionalidade brasileira.
O almoço terá a duração de cerca 1 hora.
Após o almoço o Papa retornará ao Sumaré.
VIA SACRA
No final da tarde, às 17 hora retornará à Praia de Copacabana para a Via Sacra com os jovens: o Santo Padre, depois de introduzir o ato litúrgico, acompanhará do palco o desenvolvimento da Via Sacra, e ao término pronunciará a sua alocução e concluirá a oração. Depois retornará ao Sumaré onde pernoitará.
No sábado de manhã, dia 27, Papa Francisco irá à Catedral da cidade onde celebrará a Santa Missa, às 9 horas, com os bispos da JMJ, com sacerdotes, religiosos e seminaristas.
Já no Teatro Municipal, às 11h30, o Santo Padre encontrará a classe dirigente do Brasil; presentes políticos, diplomatas, expoentes da sociedade civil, empresários, pessoas do mundo da cultura e representantes das maiores comunidades religiosas do país. O Papa fará um discurso.
Na conclusão o Pontífice retornará ao Sumaré onde irá almoçar com os Cardeais do Brasil, a Presidência da CNBB, os Bispos da Região e a Comitiva papal.
VIGÍLIA
No início da noite, por volta das 18h15 o Papa deixa o Sumaré em direção do Campus Fidei de Guaratiba onde será realizada a Vigília de Oração com os jovens. O encontro com os jovens terá lugar em uma área campestre denominada Campus Fidei, preparada para a ocasião pelas Autoridades locais, e que pode conter mais de dois milhões de pessoas. O encontro será na forma de uma Liturgia da Palavra, com testemunhos e perguntas de cinco jovens ao Santo Padre; respostas e discurso do Santo Padre; orações e cantos; troca de presentes e benção.
Os jovens dormirão no Campus Fidei, esperando a missa do dia seguinte.
No domingo, dia 28, Papa Francisco às 8h20 deixará novamente o Sumaré em direção a Guaratiba. Durante o deslocamento, o helicóptero do Santo Padre sobrevoará a célebre estátua do Cristo Redentor que do alto do Corcovado abraça a cidade do Rio. Um cinegrafista do CTV estará abordo do helicóptero e transmitirá as imagens ao vivo através do host broadcaster.
Às 10 horas terá início a Missa de Envio da JMJ Rio2013. Prevista a presença da Presidente da República.
A Celebração terminará com o discurso de S.E.Card.Rylko; Angelus do Santo Padre; e anúncio da sede e do ano onde se realizará a sucessiva JMJ.
Papa retornará ao Sumaré onde irá almoçar com a Comitiva papal.
Ainda no Sumaré às 16 horas o Papa encontrará o Comitê de Coordenação do CELAM, Conselho Episcopal Latino-Americano.
O Comitê de coordenação do Celam é composto por cerca 45 bispos, que iniciarão as Sessões de trabalho na segunda-feira, dia 29 de julho.
Depois de se despedir do pessoal da residência do Sumaré Papa Francisco se dirigirá ao Rio Centro onde encontrará cerca de 15 mil voluntários da JMJ. O Papa fará a eles um discurso.
Às 18h30 a cerimônia de despedida no aeroporto Galeão/Antonio Carlos Jobim. O Santo Padre será acolhido no Pavilhão de honra Marechal Trompowski de Almeida pela Presidente da República, Dilma Rousseff. Discurso da Senhora Presidente e do Santo Padre.
O Santo Padre se despedirá da Presidente da República nas escadas do avião.
A partida para Roma está prevista para às 19 horas, e a chegada a Roma, 11h30 da manhã, hora italiana. Conclusão da 1ª Viagem Apostólica Internacional de Papa Francisco.
Da Rádio Vaticano


MARIA E A EUCARISTIA, GUARDA E PROTEÇÃO

Dom Bosco, o santo dos jovens, fundador da Família Salesiana, recebia, com frequência, revelações de Deus por meio de sonhos. Eram verdadeiros sonhos proféticos!
Certa noite, sonhou com um mar tremendamente tempestuoso, no qual um barco era agitado pelas ondas e cercado de inimigos que o atacavam por todos os lados. Aproximando a visão, ele pôde ver que, naquele barco, além dos tripulantes que lutavam para mantê-lo no meio da borrasca, havia bispos e cardeais, e bem na proa do barco estava o Papa de pé e braços abertos.
Em seguida, Dom Bosco percebeu que, de repente, surgiu um vento soprando sobre as velas, que a tripulação procura manter estendidas, e conduzindo aquele grande barco numa determinada direção.
Dom Bosco não teve mais dúvidas: aquele barco era a Igreja. Daí, ele entendeu também o porquê daquela tempestade e dos inimigos que o atacavam.
Pouco tempo depois, percebeu que o barco, conduzido por aquele vento (que ele logo entendeu ser o Espírito Santo), aportou no meio de duas grandes e fortes colunas. Em cima de uma está uma linda imagem de Nossa Senhora, a Auxiliadora dos cristãos, e sobre a outra um enorme ostensório com Jesus presente na Eucaristia.
No momento em que o barco se posiciona entre Maria e a Eucaristia, a tempestade, num instante, se dissipa e os inimigos, que atacavam ferozmente o barco da Igreja, fogem espavoridos e faz-se uma grande calmaria.
Maria e a Eucaristia são porto seguro para onde o Espírito Santo conduz a sua Igreja. Aí, e somente aí, ela terá vitória, segurança e paz. É para este porto que o Espírito conduz a Igreja do Brasil.
É para aí que o Espírito de Deus quer conduzir também a Igreja doméstica, sua casa e sua família. É aí, e somente aí, que, nestes tempos tumultuosos de ataque cerrado sobre a família, nós teremos a vitória, a segurança e a paz de que tanto necessitamos.
São duas colunas de guarda e proteção para a igreja doméstica, na qual você é responsável e porto de salvação para onde estamos sendo todos conduzidos. Aí, e somente aí, teremos a vitória, a segurança e a paz. Paz para nossas casas, vitória certa para as nossas famílias.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

segunda-feira, 6 de maio de 2013

ASCENSÃO DO SENHOR E OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO


Na Festa da Ascensão do Senhor, na volta de Cristo ao Pai, tocamos no tema do 47º Dia Mundial das Comunicações Sociais. Estamos numa cultura que se prima por comunicar de forma toda especializada e perfeita. Apesar do individualismo, as pessoas estão, a todo momento, conectadas, principalmente no caminho virtual. Os meios, os instrumentos estão, cada vez mais, marcantes na vida das pessoas.
Outro tema de importância neste tempo é a abertura da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Os Meios de Comunicação Social precisam contribuir para a unidade das pessoas. A força da comunicação deve ser caminho de aproximação dos indivíduos, não provocando violência, incentivo aos vícios e destruição dos valores que dão segurança para o povo. Eles precisam contribuir com uma paz sustentável.
Dizemos que o Espírito Santo é o comunicador de Deus Pai. Cumprido sua missão na terra, Jesus retornando ao céu, comunica à Igreja, como ação de sabedoria divina, Aquele que seria o laço de comunicar, o Espírito Santo. É Aquele que conduz e orienta o itinerário da Igreja, tendo como meta, a construção do Reino de Deus. É a forma de Cristo continuar presente na história da Igreja até o fim dos tempos.
Temos os nossos instintos e meios materiais de comunicação, de criar laços fraternos. Quando mal usados, podem prejudicar a unidade. É o caso, por exemplo, da força da palavra, do uso da língua mal intencionada e destruidora do espírito de convergência. A forma como usamos as redes sociais, como força de comunicar dos novos tempos, pode ser bom instrumento de unidade.
Lembramos também as nossas mães, geradoras de vida e de formação básica para seus filhos. Queremos parabenizá-las, principalmente àquelas que assumem seu papel de educar com responsabilidade, preparando os filhos para enfrentar os desafios que o mundo vem oferecendo, especialmente para a juventude. Elas são verdadeiras comunicadoras dos princípios do Evangelho tanto cristãos como também cidadãos da nova cultura. Que Deus as abençoe e as cubra de forças para cumprir a missão que lhes é confiada.
Fonte: CNBB - Dom Paulo Mendes Peixoto - Arcebispo de Uberaba (MG)

domingo, 5 de maio de 2013

47º DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS

MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI PARA O
47º DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS
«Redes sociais: portais de verdade e de fé; novos espaços de evangelização»

 Amados irmãos e irmãs,
Encontrando-se próximo o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2013, desejo oferecer-vos algumas reflexões sobre uma realidade cada vez mais importante que diz respeito à maneira como as pessoas comunicam actualmente entre si; concretamente quero deter-me a considerar o desenvolvimento das redes sociais digitais que estão a contribuir para a aparição duma nova ágora, duma praça pública e aberta onde as pessoas partilham ideias, informações, opiniões e podem ainda ganhar vida novas relações e formas de comunidade.
Estes espaços, quando bem e equilibradamente valorizados, contribuem para favorecer formas de diálogo e debate que, se realizadas com respeito e cuidado pela privacidade, com responsabilidade e empenho pela verdade, podem reforçar os laços de unidade entre as pessoas e promover eficazmente a harmonia da família humana. A troca de informações pode transformar-se numa verdadeira comunicação, os contactos podem amadurecer em amizade, as conexões podem facilitar a comunhão. Se as redes sociais são chamadas a concretizar este grande potencial, as pessoas que nelas participam devem esforçar-se por serem autênticas, porque nestes espaços não se partilham apenas ideias e informações, mas em última instância a pessoa comunica-se a si mesma.
O desenvolvimento das redes sociais requer dedicação: as pessoas envolvem-se nelas para construir relações e encontrar amizade, buscar respostas para as suas questões, divertir-se, mas também para ser estimuladas intelectualmente e partilhar competências e conhecimentos. Assim as redes sociais tornam-se cada vez mais parte do próprio tecido da sociedade enquanto unem as pessoas na base destas necessidades fundamentais. Por isso, as redes sociais são alimentadas por aspirações radicadas no coração do homem.
A cultura das redes sociais e as mudanças nas formas e estilos da comunicação colocam sérios desafios àqueles que querem falar de verdades e valores. Muitas vezes, como acontece também com outros meios de comunicação social, o significado e a eficácia das diferentes formas de expressão parecem determinados mais pela sua popularidade do que pela sua importância intrínseca e validade. E frequentemente a popularidade está mais ligada com a celebridade ou com estratégias de persuasão do que com a lógica da argumentação. Às vezes, a voz discreta da razão pode ser abafada pelo rumor de excessivas informações, e não consegue atrair a atenção que, ao contrário, é dada a quantos se expressam de forma mais persuasiva. Por conseguinte os meios de comunicação social precisam do compromisso de todos aqueles que estão cientes do valor do diálogo, do debate fundamentado, da argumentação lógica; precisam de pessoas que procurem cultivar formas de discurso e expressão que façam apelo às aspirações mais nobres de quem está envolvido no processo de comunicação. Tal diálogo e debate podem florescer e crescer mesmo quando se conversa e toma a sério aqueles que têm ideias diferentes das nossas. «Constatada a diversidade cultural, é preciso fazer com que as pessoas não só aceitem a existência da cultura do outro, mas aspirem também a receber um enriquecimento da mesma e a dar-lhe aquilo que se possui de bem, de verdade e de beleza» (Discurso no Encontro com o mundo da cultura, Belém, Lisboa, 12 de Maio de 2010).
O desafio, que as redes sociais têm de enfrentar, é o de serem verdadeiramente abrangentes: então beneficiarão da plena participação dos fiéis que desejam partilhar a Mensagem de Jesus e os valores da dignidade humana que a sua doutrina promove. Na realidade, os fiéis dão-se conta cada vez mais de que, se a Boa Nova não for dada a conhecer também no ambiente digital, poderá ficar fora do alcance da experiência de muitos que consideram importante este espaço existencial. O ambiente digital não é um mundo paralelo ou puramente virtual, mas faz parte da realidade quotidiana de muitas pessoas, especialmente dos mais jovens. As redes sociais são o fruto da interacção humana, mas, por sua vez, dão formas novas às dinâmicas da comunicação que cria relações: por isso uma solícita compreensão por este ambiente é o pré-requisito para uma presença significativa dentro do mesmo.
A capacidade de utilizar as novas linguagens requer-se não tanto para estar em sintonia com os tempos, como sobretudo para permitir que a riqueza infinita do Evangelho encontre formas de expressão que sejam capazes de alcançar a mente e o coração de todos. No ambiente digital, a palavra escrita aparece muitas vezes acompanhada por imagens e sons. Uma comunicação eficaz, como as parábolas de Jesus, necessita do envolvimento da imaginação e da sensibilidade afectiva daqueles que queremos convidar para um encontro com o mistério do amor de Deus. Aliás sabemos que a tradição cristã sempre foi rica de sinais e símbolos: penso, por exemplo, na cruz, nos ícones, nas imagens da Virgem Maria, no presépio, nos vitrais e nos quadros das igrejas. Uma parte consistente do património artístico da humanidade foi realizado por artistas e músicos que procuraram exprimir as verdades da fé.
A autenticidade dos fiéis, nas redes sociais, é posta em evidência pela partilha da fonte profunda da sua esperança e da sua alegria: a fé em Deus, rico de misericórdia e amor, revelado em Jesus Cristo. Tal partilha consiste não apenas na expressão de fé explícita, mas também no testemunho, isto é, no modo como se comunicam «escolhas, preferências, juízos que sejam profundamente coerentes com o Evangelho, mesmo quando não se fala explicitamente dele» (Mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2011). Um modo particularmente significativo de dar testemunho é a vontade de se doar a si mesmo aos outros através da disponibilidade para se deixar envolver, pacientemente e com respeito, nas suas questões e nas suas dúvidas, no caminho de busca da verdade e do sentido da existência humana. A aparição nas redes sociais do diálogo acerca da fé e do acreditar confirma a importância e a relevância da religião no debate público e social.
Para aqueles que acolheram de coração aberto o dom da fé, a resposta mais radical às questões do homem sobre o amor, a verdade e o sentido da vida – questões estas que não estão de modo algum ausentes das redes sociais – encontra-se na pessoa de Jesus Cristo. É natural que a pessoa que possui a fé deseje, com respeito e tacto, partilhá-la com aqueles que encontra no ambiente digital. Entretanto, se a nossa partilha do Evangelho é capaz de dar bons frutos, fá-lo em última análise pela força que a própria Palavra de Deus tem de tocar os corações, e não tanto por qualquer esforço nosso. A confiança no poder da acção de Deus deve ser sempre superior a toda e qualquer segurança que possamos colocar na utilização dos recursos humanos. Mesmo no ambiente digital, onde é fácil que se ergam vozes de tons demasiado acesos e conflituosos e onde, por vezes, há o risco de que o sensacionalismo prevaleça, somos chamados a um cuidadoso discernimento. A propósito, recordemo-nos de que Elias reconheceu a voz de Deus não no vento impetuoso e forte, nem no tremor de terra ou no fogo, mas no «murmúrio de uma brisa suave» (1 Rs 19, 11-12). Devemos confiar no facto de que os anseios fundamentais que a pessoa humana tem de amar e ser amada, de encontrar um significado e verdade que o próprio Deus colocou no coração do ser humano, permanecem também nos homens e mulheres do nosso tempo abertos, sempre e em todo o caso, para aquilo que o Beato Cardeal Newman chamava a «luz gentil» da fé.
As redes sociais, para além de instrumento de evangelização, podem ser um factor de desenvolvimento humano. Por exemplo, em alguns contextos geográficos e culturais onde os cristãos se sentem isolados, as redes sociais podem reforçar o sentido da sua unidade efectiva com a comunidade universal dos fiéis. As redes facilitam a partilha dos recursos espirituais e litúrgicos, tornando as pessoas capazes de rezar com um revigorado sentido de proximidade àqueles que professam a sua fé. O envolvimento autêntico e interactivo com as questões e as dúvidas daqueles que estão longe da fé, deve-nos fazer sentir a necessidade de alimentar, através da oração e da reflexão, a nossa fé na presença de Deus e também a nossa caridade operante: «Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, sou como um bronze que soa ou um címbalo que retine» (1 Cor 13, 1).
No ambiente digital, existem redes sociais que oferecem ao homem actual oportunidades de oração, meditação ou partilha da Palavra de Deus. Mas estas redes podem também abrir as portas a outras dimensões da fé. Na realidade, muitas pessoas estão a descobrir – graças precisamente a um contacto inicial feito on line – a importância do encontro directo, de experiências de comunidade ou mesmo de peregrinação, que são elementos sempre importantes no caminho da fé. Procurando tornar o Evangelho presente no ambiente digital, podemos convidar as pessoas a viverem encontros de oração ou celebrações litúrgicas em lugares concretos como igrejas ou capelas. Não deveria haver falta de coerência ou unidade entre a expressão da nossa fé e o nosso testemunho do Evangelho na realidade onde somos chamados a viver, seja ela física ou digital. Sempre e de qualquer modo que nos encontremos com os outros, somos chamados a dar a conhecer o amor de Deus até aos confins da terra.
Enquanto de coração vos abençoo a todos, peço ao Espírito de Deus que sempre vos acompanhe e ilumine para poderdes ser verdadeiramente arautos e testemunhas do Evangelho. «Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura» (Mc 16, 15).

Vaticano, 24 de Janeiro – Festa de São Francisco de Sales – do ano 2013.

BENEDICTUS PP. XVI


sexta-feira, 3 de maio de 2013

EM BUSCA DE DEUS


Há momentos na vida em que tudo está perfeitamente bom. Outros momentos apresentam-se nebulosos. Quando menos esperamos as tempestades chegam. O forte parece arrancar-nos da segurança que antes havíamos experimentado. Mas basta uma linda manhã com céu azul para percebermos que a tempestade se foi, e deixou atrás de si um grande trabalho de reconstrução.
Nossa vida espiritual passa por este mesmo processo. Há momentos em que conseguimos fazer uma linda experiência do amor de Deus. Oramos e sentimos a presença de Deus ao nosso lado em muitos momentos de nossa caminhada espiritual. Contudo, há momentos em nossa vida de oração que Deus parece estar longe de nossa presença.
No campo da espiritualidade chamamos estes momentos de “Deserto Espiritual”. Caminhamos sob o sol escaldante da incerteza e buscamos um Oásis que nos sacie com a Água da Vida, e assim nos devolva a certeza que antes havíamos perdido.
Nossa vida espiritual e de oração não são momentos estáveis. Ao contrário, são instáveis. Poderíamos compará-las a um gráfico com altos e baixos. Há momentos em que tudo está perfeito e sentimos Deus com todo o nosso ser. Em outras ocasiões não conseguimos perceber Deus ao nosso lado.
Quando muitas pessoas entram no processo de enfrentarem na vida de fé um Deserto Espiritual, se desesperam. Não conseguem compreender que a vida de oração é um caminhar constante. Somos eternos peregrinos em busca de Deus.
Olhando sob outra perspectiva, os Desertos Espirituais são importantes para nossa vida de oração. Se os nossos momentos de oração fossem estáveis, correríamos o risco de nos acostumarmos e entrarmos no comodismo espiritual; e então a monotonia tomaria conta do nosso ser. Mas quando surge na vida um Deserto Espiritual tomamos consciência de que as dificuldades na vida de oração são necessárias para o nosso crescimento humano e espiritual. E assim somos obrigados a nos desinstalarmos e sairmos em peregrinação em busca d’Aquele que pode saciar todas as nossas mais profundas sedes.
Quem enfrenta na vida um Deserto Espiritual terá que caminhar em busca do oásis onde se encontra o próprio Deus. E encontrando Deus redescobriremos a alegria do encontro. No entanto, há muitas pessoas que desanimam na travessia dos desertos espirituais da vida e estacionam no meio da caminhada. Uma vez estacionadas perdem o ânimo e não conseguem chegar a Fonte da Vida. Perdem-se em si mesmas e em seus próprios medos.
Na vida de oração não fazemos a experiência de Deus somente nos momentos bons, mas Deus se mostra presente mesmo quando não sentimos sua presença conosco. Na travessia do deserto na vida de oração é o próprio Deus que caminha ao nosso lado, segurando em nossa mão e dizendo ao nosso coração: “Não tenha medo, pois eu estou com você. Não precisa olhar com desconfiança, pois eu sou o seu Deus. Eu fortaleço você, eu o ajudo e o sustento com minha direita vitoriosa” (Is 41,10).
Padre Flávio Sobreiro