Para
o pontífice, o Advento é a manifestação do grande “desígnio de benevolência” de
Deus para com a humanidade. Esta expressão é usada pelo Apóstolo Paulo na Carta
aos Efésios (cfr 1, 3-14). Neste hino, Paulo agradece a Deus que, em Cristo,
predestinou todos os homens a serem seus filhos adotivos.
A
partir deste texto, Bento XVI explicou que os homens não são frutos do acaso,
mas de um ato de bondade e amor de Deus. “... A nossa vocação não é
simplesmente existir no mundo, [...] É alguma coisa maior: é ser escolhido por Deus,
mesmo antes da criação do mundo, no filho, Jesus Cristo. Nele, então, nós
existimos, por assim dizer, desde sempre.”
Bento
XVI também recordou a expressão “recapitular toda a realidade em Cristo”,
utilizada por São Paulo. A partir dela, destacou que Cristo permanece como o
centro de todo o caminho do mundo, a espinha dorsal de tudo.
Na
perspectiva do Ano da Fé, o Santo Padre disse que é preciso ter fé para
responder à revelação de Deus, que se faz conhecer e manifesta ao mundo o seu
desígnio de benevolência.
Bento
XVI concluiu a reflexão afirmando que o Advento é ocasião para que os fiéis
renovem a certeza de que Deus é presença no mundo e quer sempre estar nele a
partir do ser humano. “Através da nossa fé, da nossa esperança, da nossa
caridade, ele quer entrar no mundo sempre de novo e quer sempre de novo fazer
resplandecer a sua luz na nossa noite”, disse o Papa.
Fonte: André
Luiz, Rádio
Vaticano.
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