SÃO TARCÍSIO
Mártir
da eucaristia e patrono dos Coroinhas. Sua festa é celebrada no dia 15 de
agosto.
“Ó
meu Jesus, ninguém Vos tirará do meu coração!” - São Tarcísio
O
testemunho corajoso do jovem mártir Tarcísio foi, e continua sendo, para nós,
como que uma profissão de fé em Jesus sacramentado.
O
início do ano de 245 foi marcado por um acontecimento providencial para a bela
Roma: o nascimento de Tarcísio, um dos mais ilustres filhos da cidade eterna.
Seus pais eram pagãos, porém cidadãos virtuosos e de grandes princípios morais.
Quando Tarcisio estava com 7 anos seus pais faleceram, e o nosso pequeno órfão
foi adotado por um casal vizinho, que o tratava com carinho e com muito
conforto.
O
santo desejo de tornar-se cristão fez de Tarcísio um catecúmeno exemplar. Nosso
jovem apresentou-se ao Papa para o grande escrutínio. O Santo Padre lhe
perguntou: “Amas muito a Nosso Senhor?” respondeu ele, “Sim, e não poderia
viver sem amá-Lo. Foi Ele que me deu a vida e me chamou para o seio da Igreja”.
O MARTÍRIO
Nas
vésperas de numerosas execuções de mártires, o Papa Sisto II não sabia como
levar o Pão dos Fortes à cadeia. Foi então que o acólito Tarcísio, com cerca de
12 anos de idade, ofereceu-se dizendo estar pronto para esta piedosa tarefa.
Relativamente ao perigo, Tarcísio afirmava que se sentia forte, disposto antes
morrer que entregar as Sagradas Hóstias aos pagãos.
Comovido
com esta coragem, o papa entregou numa caixinha de prata as Hóstias que deviam
servir como conforto aos próximos mártires. Mas, passando Tarcísio pela via
Ápia, uns rapazes notaram seu estranho comportamento e começaram a indagar o
que trazia, já suspeitando de algum segredo dos cristãos. Ele, porém, negou-se
a responder, negou terminantemente. Bateram nele e o apedrejaram. Depois de
morto, revistaram-lhe o corpo, nada achando com referência ao Sacramento de
Cristo. Seu corpo foi recolhido por um soldado, ocultamente cristão, que o
levou às catacumbas, onde recebeu honorifica sepultura.
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