segunda-feira, 31 de março de 2014
domingo, 30 de março de 2014
Mensagem do Papa Francisco para a JMJ 2016
MENSAGEM
DO SANTO PADRE FRANCISCO
PARA A XXIX JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE
PARA A XXIX JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE
(Domingo
de Ramos, 13 de Abril de 2014)
«Felizes
os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu» (Mt 5, 3)
Queridos jovens,
Permanece gravado na minha
memória o encontro extraordinário que vivemos no Rio
de Janeiro, na XXVIII Jornada Mundial da Juventude: uma grande festa da fé
e da fraternidade. A boa gente brasileira acolheu-nos de braços escancarados,
como a estátua de Cristo Redentor que domina, do alto do Corcovado, o
magnífico cenário da praia de Copacabana. Nas margens do mar, Jesus fez ouvir
de novo a sua chamada para que cada um de nós se torne seu discípulo
missionário, O descubra como o tesouro mais precioso da própria vida e partilhe
esta riqueza com os outros, próximos e distantes, até às extremas periferias
geográficas e existenciais do nosso tempo.
A próxima etapa da
peregrinação intercontinental dos jovens será em Cracóvia, em 2016. Para
cadenciar o nosso caminho, gostaria nos próximos três anos de reflectir,
juntamente convosco, sobre as Bem-aventuranças que lemos no Evangelho de São
Mateus (5, 1-12). Começaremos este ano meditando sobre a primeira: «Felizes os
pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu» (Mt 5, 3); para 2015,
proponho: «Felizes os puros de coração, porque verão a Deus» (Mt 5, 8); e
finalmente, em 2016, o tema será: «Felizes os misericordiosos, porque
alcançarão misericórdia» (Mt 5, 7).
1. A força revolucionária
das Bem-aventuranças
É-nos sempre muito útil
ler e meditar as Bem-aventuranças! Jesus proclamou-as no seu primeiro grande
sermão, feito na margem do lago da Galileia. Havia uma multidão imensa e Ele,
para ensinar os seus discípulos, subiu a um monte; por isso é chamado o «sermão
da montanha». Na Bíblia, o monte é visto como lugar onde Deus Se revela;
pregando sobre o monte, Jesus apresenta-Se como mestre divino, como novo
Moisés. E que prega Ele? Jesus prega o caminho da vida; aquele caminho que Ele
mesmo percorre, ou melhor, que é Ele mesmo, e propõe-no como caminho da
verdadeira felicidade. Em toda a sua vida, desde o nascimento na gruta de Belém
até à morte na cruz e à ressurreição, Jesus encarnou as Bem-aventuranças. Todas
as promessas do Reino de Deus se cumpriram n’Ele.
Ao proclamar as
Bem-aventuranças, Jesus convida-nos a segui-Lo, a percorrer com Ele o caminho
do amor, o único que conduz à vida eterna. Não é uma estrada fácil, mas o
Senhor assegura-nos a sua graça e nunca nos deixa sozinhos. Na nossa vida, há
pobreza, aflições, humilhações, luta pela justiça, esforço da conversão
quotidiana, combates para viver a vocação à santidade, perseguições e muitos
outros desafios. Mas, se abrirmos a porta a Jesus, se deixarmos que Ele esteja
dentro da nossa história, se partilharmos com Ele as alegrias e os sofrimentos,
experimentaremos uma paz e uma alegria que só Deus, amor infinito, pode dar.
As Bem-aventuranças de
Jesus são portadoras duma novidade revolucionária, dum modelo de felicidade
oposto àquele que habitualmente é transmitido pelos mass media, pelo
pensamento dominante. Para a mentalidade do mundo, é um escândalo que Deus
tenha vindo para Se fazer um de nós, que tenha morrido numa cruz. Na lógica
deste mundo, aqueles que Jesus proclama felizes são considerados «perdedores»,
fracos. Ao invés, exalta-se o sucesso a todo o custo, o bem-estar, a arrogância
do poder, a afirmação própria em detrimento dos outros.
Queridos jovens, Jesus
interpela-nos para que respondamos à sua proposta de vida, para que decidamos
qual estrada queremos seguir a fim de chegar à verdadeira alegria. Trata-se dum
grande desafio de fé. Jesus não teve medo de perguntar aos seus discípulos se
verdadeiramente queriam segui-Lo ou preferiam ir por outros caminhos (cf.Jo 6,
67). E Simão, denominado Pedro, teve a coragem de responder: «A quem iremos
nós, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna» (Jo 6, 68). Se souberdes,
vós também, dizer «sim» a Jesus, a vossa vida jovem encher-se-á de significado,
e assim será fecunda.
2. A coragem da felicidade
O termo grego usado no
Evangelho é makarioi, «bem-aventurados». E «bem-aventurados» quer dizer
felizes. Mas dizei-me: vós aspirais deveras à felicidade? Num tempo em que se é
atraído por tantas aparências de felicidade, corre-se o risco de contentar-se
com pouco, com uma ideia «pequena» da vida. Vós, pelo contrário, aspirai a
coisas grandes! Ampliai os vossos corações! Como dizia o Beato Pierjorge
Frassati, «viver sem uma fé, sem um património a defender, sem sustentar numa
luta contínua a verdade, não é viver, mas ir vivendo. Não devemos jamais ir vivendo,
mas viver» (Carta a I. Bonini, 27 de Fevereiro de 1925). Em 20 de Maio de 1990,
no dia da sua beatificação, João Paulo
II chamou-lhe «homem das Bem-aventuranças» (Homilia na Santa
Missa: AAS 82 [1990], 1518).
Se verdadeiramente
fizerdes emergir as aspirações mais profundas do vosso coração, dar-vos-eis
conta de que, em vós, há um desejo inextinguível de felicidade, e isto
permitir-vos-á desmascarar e rejeitar as numerosas ofertas «a baixo preço» que
encontrais ao vosso redor. Quando procuramos o sucesso, o prazer, a riqueza de
modo egoísta e idolatrando-os, podemos experimentar também momentos de
inebriamento, uma falsa sensação de satisfação; mas, no fim de contas, tornamo-nos
escravos, nunca estamos satisfeitos, sentimo-nos impelidos a buscar sempre
mais. É muito triste ver uma juventude «saciada», mas fraca.
Escrevendo aos jovens, São
João dizia: «Vós sois fortes, a palavra de Deus permanece em vós e vós
vencestes o Maligno» (1 Jo 2, 14). Os jovens que escolhem Cristo são
fortes, nutrem-se da sua Palavra e não se «empanturram» com outras coisas.
Tende a coragem de ir contra a corrente. Tende a coragem da verdadeira
felicidade! Dizei não à cultura do provisório, da superficialidade e do
descartável, que não vos considera capazes de assumir responsabilidades e
enfrentar os grandes desafios da vida.
3. Felizes os pobres em
espírito…
A primeira
Bem-aventurança, tema da próxima Jornada Mundial da Juventude, declara
felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu. Num tempo em
que muitas pessoas penam por causa da crise económica, pode parecer inoportuno
acostar pobreza e felicidade. Em que sentido podemos conceber a pobreza como
uma bênção?
Em primeiro lugar,
procuremos compreender o que significa «pobres em espírito». Quando o
Filho de Deus Se fez homem, escolheu um caminho de pobreza, de despojamento.
Como diz São Paulo, na Carta aos Filipenses: «Tende entre vós os mesmos
sentimentos que estão em Cristo Jesus: Ele, que é de condição divina, não
considerou como uma usurpação ser igual a Deus; no entanto, esvaziou-Se a Si
mesmo, tomando a condição de servo e tornando-Se semelhante aos homens» (2,
5-7). Jesus é Deus que Se despoja da sua glória. Vemos aqui a escolha da pobreza
feita por Deus: sendo rico, fez-Se pobre para nos enriquecer com a sua pobreza
(cf. 2 Cor 8, 9). É o mistério que contemplamos no presépio, vendo o Filho de
Deus numa manjedoura; e mais tarde na cruz, onde o despojamento chega ao seu
ápice.
O adjectivo grego ptochós (pobre)
não tem um significado apenas material, mas quer dizer «mendigo». Há que o
ligar com o conceito hebraico de anawim (os «pobres de Iahweh»), que
evoca humildade, consciência dos próprios limites, da própria condição
existencial de pobreza. Os anawim confiam no Senhor, sabem que
dependem d’Ele.
Como justamente soube ver
Santa Teresa do Menino Jesus, Cristo na sua Encarnação apresenta-Se como um
mendigo, um necessitado em busca de amor. O Catecismo
da Igreja Católica fala do homem como dum «mendigo de Deus» (n. 2559)
e diz-nos que a oração é o encontro da sede de Deus com a nossa (n. 2560).
São Francisco de Assis
compreendeu muito bem o segredo da Bem-aventurança dos pobres em espírito. De
facto, quando Jesus lhe falou na pessoa do leproso e no Crucifixo, ele
reconheceu a grandeza de Deus e a própria condição de humildade. Na sua oração,
o Poverello passava horas e horas a perguntar ao Senhor: «Quem és Tu?
Quem sou eu?» Despojou-se duma vida abastada e leviana, para desposar a
«Senhora Pobreza», a fim de imitar Jesus e seguir o Evangelho à letra.
Francisco viveu a imitação de Cristo pobre e o amor pelos pobres de
modo indivisível, como as duas faces duma mesma moeda.
Posto isto, poder-me-íeis
perguntar: Mas, em concreto, como é possível fazer com que esta pobreza em
espírito se transforme em estilo de vida, incida concretamente na nossa
existência? Respondo-vos em três pontos.
Antes de mais nada,
procurai ser livres em relação às coisas. O Senhor chama-nos a um estilo
de vida evangélico caracterizado pela sobriedade, chama-nos a não ceder à
cultura do consumo. Trata-se de buscar a essencialidade, aprender a
despojarmo-nos de tantas coisas supérfluas e inúteis que nos sufocam.
Desprendamo-nos da ambição de possuir, do dinheiro idolatrado e depois
esbanjado. No primeiro lugar, coloquemos Jesus. Ele pode libertar-nos das
idolatrias que nos tornam escravos. Confiai em Deus, queridos jovens! Ele conhece-nos,
ama-nos e nunca se esquece de nós. Como provê aos lírios do campo (cf. Mt 6,
28), também não deixará que nos falte nada! Mesmo para superar a crise
económica, é preciso estar prontos a mudar o estilo de vida, a evitar tantos
desperdícios. Como é necessária a coragem da felicidade, também é precisa a
coragem da sobriedade.
Em segundo lugar, para
viver esta Bem-aventurança todos necessitamos de conversão em relação aos
pobres. Devemos cuidar deles, ser sensíveis às suas carências espirituais e
materiais. A vós, jovens, confio de modo particular a tarefa de colocar a
solidariedade no centro da cultura humana. Perante antigas e novas formas de
pobreza – o desemprego, a emigração, muitas dependências dos mais variados
tipos –, temos o dever de permanecer vigilantes e conscientes, vencendo a
tentação da indiferença. Pensemos também naqueles que não se sentem amados, não
olham com esperança o futuro, renunciam a comprometer-se na vida porque se
sentem desanimados, desiludidos, temerosos. Devemos aprender a estar com os
pobres. Não nos limitemos a pronunciar belas palavras sobre os pobres! Mas
encontremo-los, fixemo-los olhos nos olhos, ouçamo-los. Para nós, os pobres são
uma oportunidade concreta de encontrar o próprio Cristo, de tocar a sua carne
sofredora.
Mas – e chegamos ao
terceiro ponto – os pobres não são pessoas a quem podemos apenas dar qualquer
coisa. Elestêm tanto para nos oferecer, para nos ensinar. Muito temos nós a
aprender da sabedoria dos pobres! Pensai que um Santo do século XVIII, Bento
José Labre – dormia pelas ruas de Roma e vivia das esmolas da gente –,
tornara-se conselheiro espiritual de muitas pessoas, incluindo nobres e
prelados. De certo modo, os pobres são uma espécie de mestres para nós.
Ensinam-nos que uma pessoa não vale por aquilo que possui, pelo montante que
tem na conta bancária. Um pobre, uma pessoa sem bens materiais, conserva sempre
a sua dignidade. Os pobres podem ensinar-nos muito também sobre a humildade e a
confiança em Deus. Na parábola do fariseu e do publicano (cf. Lc 18,
9-14), Jesus propõe este último como modelo, porque é humilde e se reconhece
pecador. E a própria viúva, que lança duas moedinhas no tesouro do templo, é
exemplo da generosidade de quem, mesmo tendo pouco ou nada, dá tudo (Lc 21,
1-4).
4. … porque deles é o
Reino do Céu
Tema central no Evangelho
de Jesus é o Reino de Deus. Jesus é o Reino de Deus em pessoa, é o Emanuel,
Deus connosco. E é no coração do homem que se estabelece e cresce o Reino, o
domínio de Deus. O Reino é, simultaneamente, dom e promessa. Já nos foi dado em
Jesus, mas deve ainda realizar-se em plenitude. Por isso rezamos ao Pai cada
dia: «Venha a nós o vosso Reino».
Há uma ligação profunda
entre pobreza e evangelização, entre o tema da última Jornada Mundial da
Juventude – «Ide e fazei discípulos entre todas as nações» (Mt 28, 19) – e
o tema deste ano: «Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do
Céu» (Mt 5, 3). O Senhor quer uma Igreja pobre, que evangelize os pobres.
Jesus, quando enviou os Doze em missão, disse-lhes: «Não possuais ouro, nem
prata, nem cobre, em vossos cintos; nem alforge para o caminho, nem duas
túnicas, nem sandálias, nem cajado; pois o trabalhador merece o seu sustento» (Mt 10,
9-10). A pobreza evangélica é condição fundamental para que o Reino de Deus se
estenda. As alegrias mais belas e espontâneas que vi ao longo da minha vida
eram de pessoas pobres que tinham pouco a que se agarrar. A evangelização, no
nosso tempo, só será possível por contágio de alegria.
Como vimos, a
Bem-aventurança dos pobres em espírito orienta a nossa relação com Deus, com os
bens materiais e com os pobres. À vista do exemplo e das palavras de Jesus,
damo-nos conta da grande necessidade que temos de conversão, de fazer com que a
lógica do ser mais prevaleça sobre a lógica do ter mais. Os
Santos são quem mais nos pode ajudar a compreender o significado profundo das
Bem-aventuranças. Neste sentido, a canonização de João Paulo
II , no segundo domingo de Páscoa, é um acontecimento que enche o
nosso coração de alegria. Ele será o grande patrono das Jornadas Mundiais da
Juventude, de que foi o iniciador e impulsionador. E, na comunhão dos Santos,
continuará a ser, para todos vós, um pai e um amigo.
No próximo mês de Abril,
tem lugar também o trigésimo aniversário da entrega aos jovens da Cruz do
Jubileu da Redenção. Foi precisamente a partir daquele acto simbólico de João Paulo
II que principiou a grande peregrinação juvenil que, desde então,
continua a atravessar os cinco continentes. Muitos recordam as palavras com
que, no domingo de Páscoa do ano 1984, o Papa acompanhou o seu gesto:
«Caríssimos jovens, no termo do Ano Santo, confio-vos o próprio sinal deste Ano
Jubilar: a Cruz de Cristo! Levai-a ao mundo como sinal do amor do Senhor Jesus
pela humanidade, e anunciai a todos que só em Cristo morto e ressuscitado há
salvação e redenção».
Queridos jovens, o Magnificat,
o cântico de Maria, pobre em espírito, é também o canto de quem vive as
Bem-aventuranças. A alegria do Evangelho brota dum coração pobre, que sabe
exultar e maravilhar-se com as obras de Deus, como o coração da Virgem, que
todas as gerações chamam «bem-aventurada» (cf. Lc 1, 48). Que Ela, a
mãe dos pobres e a estrela da nova evangelização, nos ajude a viver o
Evangelho, a encarnar as Bem-aventuranças na nossa vida, a ter a coragem da
felicidade.
Vaticano, 21 de Janeiro –
Memória de Santa Inês, virgem e mártir – de 2014.
Fonte: Site Jovens Conectados - http://www.jovensconectados.org.br/
Fonte: Site Jovens Conectados - http://www.jovensconectados.org.br/
AGENDA PAROQUIAL - 01 a 06/04
PARÓQUIA SANTA TEREZINHA
AGENDA PAROQUIAL
AGENDA PAROQUIAL
01/04 a 06/04/2014
Dias 01,02 e 03: 19h30 Preparação
de Pais e Padrinhos para Batizado, na Matriz.
Dia 02: 19h30 Reunião Paroquial da Pastoral Familiar, na Penha.
Dia 02: 19h30 Reunião do Conselho Paroquial, na Matriz.
Dia 03: 19h30 Formação Paroquial de Liturgia com Padre João Filho, na Matriz.
Dia 04: PRESTAÇÃO DE CONTAS DAS COMUNIDADES.
Dia 04: Missas do Sagrado Coração de Jesus: 17h Penha,17h30 Matriz e 19h30 Outeiro da Cruz. Não haverá Missa no Coroado em função da Via-Sacra.
Dia 04: 19h Via-Sacra na Matriz, Ruas 3,8,9 e 10.
Dias 04,05 e 06: 4ª Missão Jovem da Paróquia Santa Terezinha, na Redenção.
Dias 05 e 06: Final de Semana Paroquial de Oração pelas Vocações.
Dia 05: 14h Encontro da Pastoral de Batismo, na Igreja São Judas Tadeu.
Dia 05: 16h Reunião em Preparação do Festejo de Santa Terezinha.
Dia 05: 16h Reunião de Preparação do Festejo de Santo Antônio, no Barés.
Dia 05: 17h30 Missa de Acolhida da Imagem de Nossa Senhora de Fátima, do Bairro de Fátima.
Dia 05: 19h30 Formação Paroquial para as Equipes de Batismo na Matriz.
Dia 05: 19h30 Celebração Penitencial, no Coroado.
Dia 06: Planejamento Paroquial da Catequese (Abril).
Dia 06: 16h Reunião da Equipe Vocacional Paroquial, na Penha.
Dia 06: 15h Reunião Paroquial do Apostolado da Oração, na Penha.
Dia 02: 19h30 Reunião Paroquial da Pastoral Familiar, na Penha.
Dia 02: 19h30 Reunião do Conselho Paroquial, na Matriz.
Dia 03: 19h30 Formação Paroquial de Liturgia com Padre João Filho, na Matriz.
Dia 04: PRESTAÇÃO DE CONTAS DAS COMUNIDADES.
Dia 04: Missas do Sagrado Coração de Jesus: 17h Penha,17h30 Matriz e 19h30 Outeiro da Cruz. Não haverá Missa no Coroado em função da Via-Sacra.
Dia 04: 19h Via-Sacra na Matriz, Ruas 3,8,9 e 10.
Dias 04,05 e 06: 4ª Missão Jovem da Paróquia Santa Terezinha, na Redenção.
Dias 05 e 06: Final de Semana Paroquial de Oração pelas Vocações.
Dia 05: 14h Encontro da Pastoral de Batismo, na Igreja São Judas Tadeu.
Dia 05: 16h Reunião em Preparação do Festejo de Santa Terezinha.
Dia 05: 16h Reunião de Preparação do Festejo de Santo Antônio, no Barés.
Dia 05: 17h30 Missa de Acolhida da Imagem de Nossa Senhora de Fátima, do Bairro de Fátima.
Dia 05: 19h30 Formação Paroquial para as Equipes de Batismo na Matriz.
Dia 05: 19h30 Celebração Penitencial, no Coroado.
Dia 06: Planejamento Paroquial da Catequese (Abril).
Dia 06: 16h Reunião da Equipe Vocacional Paroquial, na Penha.
Dia 06: 15h Reunião Paroquial do Apostolado da Oração, na Penha.
Fraternalmente,
Padre Everaldo Santos
Araújo.
REFLEXÃO DOMINICAL - 4º DOMINGO DA QUARESMA
4º Domingo da Quaresma - Ano A - 30/03/2014
Na
primeira leitura de hoje tirada do primeiro livro de Samuel (I Samuel
16,1.6-7.10-13), encontramos a ida de Samuel à cidade de Belém para ungir um
dos filhos de Jessé como rei. Depois de apresentar sete de seus filhos, espera
chegar o mais novo que estava apascentando as ovelhas. “Este era Davi, ruivo,
de belos olhos e de formosa aparência.” Assim, Davi é ungido diante de seus
irmãos e a partir daquele momento o espírito do Senhor se apoderou dele. No
meio deste relato, no momento em que Samuel chega à casa de Jessé e vê Eliab
pensando ser este o escolhido do Senhor, o mesmo Senhor vai dizer ao seu
enviado: “Não olhes para a sua aparência nem para a sua grande estatura, porque
eu o rejeitei. Não julgo segundo os critérios do homem: o homem vê as
aparências, mas o Senhor olha o coração.” Portanto, neste 4º Domingo da
Quaresma, onde somos convidados a continuar o aprofundamento de nossa vocação
cristã a partir do batismo, pediremos ao Senhor a graça de um novo olhar. Um
olhar mais de acordo com os critérios divinos e que não se contente somente com
o aparente. Essa é a maior de todas as cegueiras que afligem as pessoas em suas
relações! Neste domingo da iluminação, peçamos a graça de um olhar renovado,
capaz de ver o outro como ungido, escolhido e amado por Deus, principalmente
aqueles que segundo nosso modo de ver, se tornaram invisíveis para nós.
O
capítulo 9 do evangelho de João, narra a cura de um cego de nascença, que
também era mendigo, por Jesus que passando o vê. Jesus cospe no chão, faz lama,
coloca-a nos olhos do cego, e depois diz a ele: “Vai lavar-te na piscina de
Siloé.” O cego foi, lavou-se e voltou enxergando. O fato gerou uma série de
questionamentos sobre se de fato aquele que agora via era o mesmo que vivia
pedindo esmolas. Um homem invisível e esquecido por todos, agora se torna o
centro das atenções.
Quando
no versículo 39 Jesus diz: “Eu vim a este mundo para exercer um julgamento, a
fim de que os que não veem vejam e os que veem se tornem cegos”, percebemos por
meio de suas palavras, apontar para uma cegueira pior do que a que padecia este
homem: a cegueira religiosa, que nos impede de ver o necessitado ao nosso lado.
Assim que passou a enxergar, o antigo cego e mendigo foi levado diante dos
fariseus, que insistiam em não reconhecer o grande sinal que estava diante de
seus olhos. Primeiro, tentam desmerecer a ação de Jesus por ter acontecido num
dia de sábado. Não compreenderam o que Jesus já havia dito várias vezes por
todo evangelho: “O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado.”
Como pode um preceito religioso se sobrepor à libertação de uma vida?
Depois
de chamarem os pais do que fora cego para se certificarem que ele o era e agora
estava curado, pedem a ele que dê glória a Deus, reconhecendo ao mesmo tempo em
Jesus um homem pecador. Teria este louvor alguma validade? Como louvar a Deus,
se este não se alegra com a libertação dos que estão cativos? Em seguida, meio
que se contradizendo, os fariseus declaram-se discípulos de Moisés, a quem o
Senhor concedeu realizar tantos sinais diante do povo que caminhava no deserto.
Eram discípulos de quem realizou sinais no passado, mas, no entanto, não eram
capazes de reconhecer os sinais de Deus em Jesus. Tanta cegueira, a ponto de
não reconhecer sinal tão evidente do poder de Deus!
Na
escola quaresmal, aprendemos a cada dia a moldar em nós o ser discípulo do
Senhor, tendo como modelo a ser seguido o próprio Cristo servo e obediente. E o
deserto é este espaço teológico sempre à nossa disposição, onde descobrimos ou
redescobrimos o único necessário em nossa vida, pois o discípulo não vive em
função do supérfluo. É momento que nos prepara a fazer a passagem do tempo das
trevas, como hoje nos diz São Paulo em sua carta aos Efésios, para o tempo de
filhos da luz. Que sirva para nós e ao mesmo tempo sejamos anunciadores dessa
bela exortação: “Desperta, tu que dormes, levanta-te dentre os mortos e sobre
ti Cristo resplandecerá.” (Ef 5,14). Sejam a partir deste domingo da iluminação,
a bondade, justiça e verdade, os frutos de nossas ações durante toda a semana
que iniciamos.
Assim seja!
Padre
Everaldo Santos Araújo -
Pároco da Paróquia Santa Terezinha
Pároco da Paróquia Santa Terezinha
quarta-feira, 26 de março de 2014
4º Missão Jovem - FORMAÇÃO
Olá
jovens, lembram-se da missão jovem?! Muito legal não é!
Está
se aproximando a missão jovem deste ano e todos vocês são convidados!
Você
que participou venha e traga mais um amigo!
E
você que não participou aproveite e vivencie estes dias maravilhosos de 'jovens
evangelizando jovens'!
No
dia 30/03, próximo domingo, às 7h, na Comunidade Nossa Senhora de Fátima, Redenção,
haverá formação para a 4ª Missão Jovem, não percam, é muito importante a
participação de vocês nesta formação!
A 4ª
Missão Jovem acontecerá na Comunidade Nossa Senhora de Fátima, Redenção, nos
dias 04, 05 e 06 de abril.
terça-feira, 25 de março de 2014
ANUNCIAÇÃO DO SENHOR - 25 DE MARÇO
Com
seu “faça-se”, Maria inaugura novo tempo para a humanidade: abre as portas para
que Deus venha e estabeleça morada entre nós. Nela o povo da promessa se torna
o novo Israel, Igreja de Cristo. O Senhor está com ela e conosco também,
pois somos seu povo para sempre.
"Eis que venho fazer, com prazer, a vossa vontade, Senhor!" Sl 39(40)
Abramos o nosso coração e digamos SIM a Deus! Sejamos fieis ao projeto de Deus em nossa vida!
"Eis que venho fazer, com prazer, a vossa vontade, Senhor!" Sl 39(40)
Abramos o nosso coração e digamos SIM a Deus! Sejamos fieis ao projeto de Deus em nossa vida!
segunda-feira, 24 de março de 2014
AGENDA PAROQUIAL - 28 a 30/03
PARÓQUIA SANTA TEREZINHA
AGENDA PAROQUIAL
AGENDA PAROQUIAL
28/03 a 30/03/2014
Dia 28: 19h Via-Sacra nas Ruas, na Rua 01. A
primeira estação vai acontecer na casa de Dona Maria Nascimento.
Dia 29: 10h Reunião com os
Representantes dos Grupos de Jovens de nossa Paróquia, na Matriz.
Dia 29: 14h Simpósio
Arquidiocesano sobre a Campanha da Fraternidade 2014. Na sede da Renovação
Carismática, Angelim.
Dia 29: 19h30 Celebração
Penitencial na Comunidade Nossa Senhora da Penha, Sacavém, com um dos padres
atendendo as confissões durante a Celebração.
Dia 30: 7h Após a missa na
Comunidade Nossa Senhora de Fátima, Redenção, haverá formação para a Missão Jovem.
Dia 30: 15h Reunião com os
coordenadores e planejadores da catequese paroquial, na Comunidade Nossa
Senhora da Penha, Sacavém.
Fraternalmente,
Padre Everaldo Santos
Araújo.
domingo, 23 de março de 2014
sábado, 22 de março de 2014
REFLEXÃO DOMINICAL - 3º DOMINGO DA QUARESMA
3º Domingo da Quaresma - Ano A - 23/03/2014
O encontro com o Senhor muda radicalmente a nossa
vida, gera em nós exultação, alegria, aclamação; nossa vida transforma-se numa
verdadeira festa.
O Papa Francisco chamará tudo isso em sua exortação
apostólica de Alegria do Evangelho. São os louvores que proclamamos com a vida,
por termos descobertos por meio desse encontro que Ele é o rochedo que nos
salva, é a única segurança de nossas vidas.
O encontro com o Senhor, ou melhor, termos sido encontrado por Ele gera em nós uma atitude incontrolável de alegria e adoração, que por sua vez não tem como ficar aprisionada com quem a recebe, naturalmente ela deve ser comunicada aos outros. É alegria do evangelho! Tudo o que Ele criou, nós que somos suas obras, e nossa história que a cada dia recria. Tudo é um convite de abertura de coração para acolher a sua voz, sua palavra. “Não fecheis os corações como em Meriba, como em Massa, no deserto, aquele dia em que outrora vossos pais me provocaram, apesar de terem visto as minhas obras.”
O encontro com o Senhor, ou melhor, termos sido encontrado por Ele gera em nós uma atitude incontrolável de alegria e adoração, que por sua vez não tem como ficar aprisionada com quem a recebe, naturalmente ela deve ser comunicada aos outros. É alegria do evangelho! Tudo o que Ele criou, nós que somos suas obras, e nossa história que a cada dia recria. Tudo é um convite de abertura de coração para acolher a sua voz, sua palavra. “Não fecheis os corações como em Meriba, como em Massa, no deserto, aquele dia em que outrora vossos pais me provocaram, apesar de terem visto as minhas obras.”
Todo encontro é uma abertura de coração, é
gratuidade, pois é do Senhor a primeira atitude de busca. Como bem proclamou
São Paulo em sua Carta aos Romanos, a prova do amor de Deus para com a
humanidade, é de Cristo ter morrido por nós quando ainda éramos pecadores. Não
tínhamos nenhum merecimento para justificar tamanha doação, somente o amor de Deus - que não tem por que, para que - nos faz
compreender tão grande mistério.
Diz São Paulo: “E a esperança não decepciona,
porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que
nos foi dado.”
Nos foi dado, em nós foi derramado, é ação de Deus
em nós, é graça, é dom, é amor, relação que se doa, por isso nossa alegria é perene, e não um mero prazer que
depois de um tempo se esvai. “A esperança não decepciona”, pois ela nasce da
busca de Deus, por nós.
Vejamos, portanto, dois relatos bíblicos que nos
falam do encontro de Deus com a humanidade. Por meio deles, tiremos lições que
nos ajudem a fortalecer em nós a certeza que Deus nunca se cansa de nos
procurar.
O primeiro é tirado do livro do Êxodo, e que nos
serve hoje como Primeira Leitura. Diante da falta de água, o povo sedento,
questiona-se: “O Senhor está no meio de nós ou não?”. Moisés é o grande condutor
de povos, e diante de tantos questionamentos e murmurações, o que ele faz?
Antes de passar adiante do povo, de levar consigo os anciãos, tomar a vara que
havia ferido o Nilo e ir, clama ao Senhor. Antes de qualquer ação, ele clama ao
Senhor como tantas vezes fez diante dos desafios na condução do povo rumo à
terra da promessa. É ele quem tinha fortes momentos de profunda intimidade com
Deus, a ponto de o autor sagrado dizer que ele conversava face a face com Deus.
Agora, este clamor-encontro com o
Senhor, não é de modo algum atitude passiva do homem; ele faz, mas também clama
e obedece ao convite de ir! É o fazer humano guiado pela certeza de que: “Vai, eu estarei diante de ti”. O
próprio sinal da ação divina é composto pela ação humana: ferirás a pedra – a ação humana
- e dela sairá água - a ação divina (graça). Onde já se viu sair água de
uma rocha? Com efeito, o ferir a pedra depende de nós, mas esperar que de lá
saia água, é passar da ação a esperança. O que fazemos nós diante das
murmurações e dificuldades da vida?
O segundo relato, é o encontro de Jesus com a
Samaritana, na cidade de Sicar, junto ao poço de Jacó. Jesus, cansado da
viagem, pede à mulher: “Dá-me de beber”.
Este encontro é todo inteiro marcado pelo dom, onde Jesus pede, para ao mesmo
tempo revelar que a sede que ela tem é maior que a sede física. Enquanto Ele
fala de água viva, dom e vida eterna, a mulher ainda insiste em balde, poço
fundo e de ter que voltar para buscar mais água. Ela é alguém marcada e presa
às coisas rasteiras, enquanto o Senhor está procurando por meio deste encontro,
conduzi-la às coisas do alto. Todo encontro com o Senhor gera gratidão e conduz
à missão! Assim fala Jesus: “Mas quem
beber da água que eu lhe darei, esse nunca mais terá sede. E a água que eu lhe
der se tornará nele uma fonte de água que jorra para a vida eterna”.
Marcada por este encontro, a mulher dirige-se à
cidade, testemunhando que possivelmente haveria de ter encontrado o Cristo. As
suas palavras e seu testemunho, fez com que muitos abraçassem a fé em Jesus.
Assim, ela não somente encontrou-se com Ele, ela foi canal por meio do qual
outros também participassem desse encontro, de modo que após permanecerem com Ele
não mais acreditassem somente nas palavras da mulher, mas nas de Jesus, pois
eles mesmos ouviram e conheceram por meio do permanecer, que Ele era verdadeiramente o Salvador do mundo. Não é esta a nossa missão?
Peçamos ao Senhor da vida, que nunca se cansa de
vir ao nosso encontro, para nos fazer experimentar o seu amor, que neste tempo
de quaresma as nossas ações sejam sempre orientadas pela vontade de Deus, e que
o testemunho de nossa vida conduza sempre mais os outros a buscarem permanecer
sempre ao seu lado.
Assim seja!
Padre
Everaldo Santos Araújo -
Pároco da Paróquia Santa Terezinha
quarta-feira, 19 de março de 2014
segunda-feira, 17 de março de 2014
AGENDA PAROQUIAL - 17 a 23/03
PARÓQUIA SANTA TEREZINHA
AGENDA PAROQUIAL
AGENDA PAROQUIAL
17/03 a 23/03/2014
Dias 17 a 21: Retiro Anual do Clero da Arquidiocese de
São Luis-MA.
Dia 21: 19h Via - Sacra pelas Ruas: Ruas 13, 12 e 11. Início na Casa de Sr.
Coqueiro.
Dias 22 e 23: Assembléia Arquidiocesana da Pastoral da Juventude, no Oásis.
Dia 22: 15h Reunião com os Grupos da Mãe Peregrina na Matriz.
Dia 22: 17h30 Festa das Àcies na Matriz.
Dia 22: 19h30 Celebração Penitencial na Comunidade Santo Antônio, nos
Barés. Um dos Padres estarão atendendo as confissões durante a celebração.
Dia 22: 19h30 Missa de Dom Oscar Romero no Seminário da Diocese de Balsas.
Dia 23: 9h30 Encontro com os Jovens que vivenciaram o Retiro de Carnaval, na
Matriz.
Dia 23: 9h30 3º Reunião do Projeto de Implantação da pastoral da Criança, na
Matriz.
Fraternalmente,
Padre Everaldo Santos Araújo.
domingo, 16 de março de 2014
REFLEXÃO DOMINICAL - 2º DOMINGO DA QUARESMA
2º Domingo da Quaresma - ANO A - DIA 16/03/2014
1º Leitura: Gn 12,1-4a
Salmo: Sl 33(32) - Sobre nós venha a vossa
graça, Senhor!
2ª Leitura: 2Tm 1,8b-10 Evangelho: Mt 17,1-9 - A transfiguração
http://www.paulus.com.br
2ª Leitura: 2Tm 1,8b-10 Evangelho: Mt 17,1-9 - A transfiguração
http://www.paulus.com.br
No
domingo passado, por meio das tentações de Jesus no deserto, tomávamos
conhecimento das tentações sempre atuais que ferem em nós a dignidade de filhos
e filhas de Deus. E como muitos estudiosos da Bíblia sempre evidenciam, Jesus,
em toda a sua caminhada descrita pelos evangelhos, procurou mostrar o caminho
para vencer essas tentações. Neste 2º
Domingo da Quaresma, Domingo da
Transfiguração, poderemos claramente perceber o que anteriormente foi dito.
No
evangelho passado, na segunda tentação, o diabo levava Jesus para a cidade
santa, para a parte mais alta do templo. E pedia que o mesmo se jogasse de cima
a baixo, apoiado em citações da Sagrada Escritura. Jesus apenas responde, com
outra citação: “Não tentarás o Senhor, teu Deus.” Estava assim vencida a
tentação da busca pelos sinais espetaculares, talvez uma das maiores no meio
dos grupos religiosos atuais, que fazem de tudo para converter por meio de
sinais incontestáveis. O que acho de interessante nesta tentação, é que a mesma
se dá em ambientes que apontam para a temática do religioso: cidade santa e parte mais alta do templo.
Não seria este um sinal de que tal
tentação se faz mais presente em nosso ambiente religioso?
Neste
domingo, Pedro, Tiago e João, são levados por Jesus, para uma alta montanha. Aí
ele transfigura-se diante deles: rosto
brilhante como o sol, e vestes brancas como a luz; junto de Jesus estão
Moisés e Elias. Diante de esplendoroso sinal, Pedro em nome dos três, pede que
sejam construídas aí três tendas, em sinal de que a realidade despertava um
desejo de permanência e segurança. Logo em seguida, enquanto ainda falava, uma
nuvem luminosa os cobriu com sua sombra, e dela saia uma voz que dizia: “Este é
o meu Filho amado, no qual eu pus todo o meu agrado. Escutai-o!” No entanto, se
diante da transfiguração os discípulos manifestaram o desejo de permanecer,
diante desta, eles ficaram assustados e com medo. Como entender tamanho medo, a
tal ponto de caírem com o rosto em terra? Escutar Jesus por acaso, gera tanto
medo assim?
Não
podemos esquecer que o relato da transfiguração está intimamente ligado ao
primeiro anúncio da paixão feito por Jesus; nele o Senhor anuncia que deverá
subir a Jerusalém, padecer em sofrimento, mas ao terceiro dia ressuscitar.
Escutá-lo, portanto, é compreender que a nossa condição de verdadeiros filhos e
filhas de Deus, passa pela entrega amorosa ao outro, para que este tenha vida e
alcance a salvação. No espírito da segunda tentação, que buscava o
convencimento por meio do espetacular, os discípulos como também nós, somos
mais atraídos às manifestações gloriosas, a tal ponto de manifestarmos o desejo
de instalarmos nossas tendas. Escutar o que o Filho Amado tem a dizer é mais
exigente!
Somente com os olhos fixos em Jesus, e
com a disposição de escutá-lo, nos tornaremos verdadeiros filhos de Deus,
seremos abençoados e abençoadores. Abraão se tornou benção,
porque confiando na Palavra de Deus, saiu e partiu. Deixou a segurança de sua
terra, de sua família e da casa de seu pai. Este ó apelo que tanto o papa
Francisco tem nos feito nos dias de hoje: saí!
Benção aqui significa salvação, verdadeiro sentido da vida, felicidade plena,
que só pode ser alcançada pela entrega da vida que se faz dom, porque foi capaz
de reconhecer por primeiro Deus como dom de sua vida. E esta vida provém de
Deus, fruto de sua graça e desígnio, como hoje nos recorda São Paulo em sua
segunda carta a Timóteo: “Deus nos salvou e nos chamou com uma vocação santa,
não devido às nossas obras, mas em virtude do seu desígnio e da sua graça.” (2
Timóteo 1,9).
Somente
aquele e aquela, queridos irmãos, que reconhecem a sua vida como dom e graça de
Deus, são capazes de fazer sua vida aos demais um dom, uma benção. Pois tudo na
vida nos aponta para graça e para as manifestações do seu amor por nós: a
natureza, a nossa história, as pessoas, sua Palavra, a Eucaristia, os
sacramentos... O que confirma as palavras do salmista: “Transborda em toda a
terra a sua graça”. (Salmo 32). Com os olhos fixos no crucificado, manifestação
do amor sem medida, meditemos o que essa entrega tem a nos dizer neste 2º
Domingo da Quaresma, não esquecendo que ela não tem sentido se não for
contemplada por meio da luz da ressurreição, pois “Ele não só destruiu a morte,
como também fez brilhar a vida e a imortalidade por meio do evangelho.” (2 Tm
1,10).
Nós
que esperamos no Senhor, nosso único refúgio, proclamemos com toda a igreja
nesta caminhada da graça quaresmal, a uma só voz: “ Sobre nós venha, Senhor, a
vossa graça.” ( Sl 32).
Padre
Everaldo Santos Araújo -
Pároco da Paróquia Santa Terezinha
Pároco da Paróquia Santa Terezinha
segunda-feira, 10 de março de 2014
AGENDA PAROQUIAL - 11 A 16/03
PARÓQUIA SANTA TEREZINHA
AGENDA PAROQUIAL
AGENDA PAROQUIAL
11/03 a 16/03/2014
Dia 11: 9h Estadia do Pároco na Comunidade Santo Antônio, Barés.
Dias 11,12 e 13: 19h30 Preparação de Pais e Padrinhos para batizados, na Matriz.
Dias 12 a 16: Recordação da Visita das Relíquias de Santa Teresinha à nossa Paróquia (1998).
Dia 12: 19h30 Espiritualidade Litúrgica na Comunidade Nossa Senhora da Vitória, Outeiro da Cruz.
Dia 13: 12h Missa em Devoção a Nossa Senhora de Fátima na Redenção.
Dia 14: 19h Via-Sacra pelas Ruas. Na matriz vai acontecer na Rua 2 e Vila Filipinho. Ponto de concentração, em frente à casa do Diácono Castro.
Dia 15: 8h-18h Vida de Oração do Catequista - IESMA.
Dia 15: 15h Tarde de Espiritualidade, na Comunidade Nossa Senhora da Penha, Sacavém.
Dia 15: 16h Reunião em Preparação do Festejo de Santa Terezinha 2014, na Matriz.
Dia 15: 19h30 Formação Paroquial do Terço dos Homens, na Matriz.
Dia 15: 19h30 Celebração Penitencial, na Comunidade Nossa Senhora de Fátima, Redenção. Um dos Padres estará atendendo as confissões durante a celebração.
Dia 16: 8h Encontro dos Dizimistas da Comunidade Matriz. Início com a Missa.
Dia 16: 15h Reunião da Cúria da Legião de Maria, na Matriz.
Dia 16: 15h Reunião com a Pastoral do Idoso, na Comunidade Nossa Senhora da Penha, Sacavém.
Boa semana a todos!
Fraternalmente,
Padre Everaldo Santos Araújo.
domingo, 9 de março de 2014
A PEDAGOGIA DA QUARESMA
Todos
somos convidados, neste tempo, a rever o modo de viver cristão e dar
importância à celebração do mistério pascal. A Quaresma é o tempo litúrgico
favorável à graça da conversão e da reconciliação.
“Vós
(ó Deus) concedeis aos cristãos esperar com alegria, cada ano, a festa da
Páscoa. De coração purificado, entregues à oração e à prática do amor fraterno,
preparamo-nos para celebrar os mistérios pascais, que nos deram vida nova e nos
tornaram filhas e filhos vossos”, reza o Prefácio da Quaresma I.
Trata-se,
portanto, de uma pedagogia salutar. Ela nos propõe a revisão do nosso modo de
viver, apresentando muitas questões à nossa consciência, por exemplo: o que
mais desejo em minha vida? O que considero mais importante? O que mais influi
sobre minhas opções e escolhas? Para onde se direciona o meu amor primário? Que
direção assinala a bússola da minha viagem no tempo?
Parece
a muitos que a renovação promovida pelo Vaticano II se refere somente à
modalidade exterior da organização eclesial. É justamente o contrário. Ela diz
respeito à nossa vida pessoal, às correções que devemos imprimir em nossa
conduta, aos critérios norteadores do nosso senso moral, segundo as questões
existenciais de nosso tempo.
“Convertei-vos
e crede no evangelho” (Mc 1,15) é o grande apelo deste tempo litúrgico. É
preciso dar a si mesmo um referencial, um significado e uma direção para a
vida, a fim de que se torne verdadeiramente humana e cristã.
Oremos:
“Ó Deus, fonte de toda misericórdia e de toda bondade, vós nos indicastes o
jejum, a esmola e a oração como remédio contra o pecado. Acolhei a confissão da
nossa fraqueza para que, humilhados pela consciência de nossas faltas, sejamos
confortados pela vossa misericórdia. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso
Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!” (missa do 3º domingo da Quaresma).
D.
Orani João Tempesta, O.Cist.
Arcebispo
de São Sebastião do Rio de Janeiro
quarta-feira, 5 de março de 2014
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